Comemorado na última semana, o Dia Nacional da Mandioca foi criado desde 2007 pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, por essa ser uma raiz de grande importância no comércio, na alimentação e na história do Brasil.
Cozida e frita, como farinha torrada, pãozinho francês e massas em geral, o alimento, comprado no mercado ou plantado em casa, é uma das principais fontes de carboidratos de uma parte significativa da população brasileira. A alta produtividade em relação a outros alimentos, as condições naturais e a flexibilidade da época de colheita, faz do Brasil o segundo maior produtor da planta no mundo, com 12,5% da produção mundial.
As atividades ligadas ao cultivo da mandioca e seu processamento geram aproximadamente um milhão de empregos diretos. Para o conselheiro da Abam - Associação Brasileira de Produtores de Amido de Mandioca, Ivo Pereira Junior, o setor pode comemorar hoje um consumo interno consolidado. “Ao contrário da produção, que está estacionada, o consumo mantém-se consolidado e tem potencial para crescer ainda mais. Tudo que o Brasil produz, hoje, é consumido pela própria população”, diz.
Segundo a professora, Dr. Marney Pascoli Cereda, no curso Cultivo de Mandioca, coordenado por ela e elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, a mandioca tem um fácil cultivo e é possível fazer o plantio em consórcio com outras culturas. “A vantagem desse método é o melhor aproveitamento da área e a manutenção do solo coberto, reduzindo a erosão e o crescimento do mato. A rotação de culturas é uma prática muito importante, pois auxilia no controle das plantas daninhas, das pragas e das doenças na lavoura, além de ajudar na conservação da estrutura e fertilidade do solo”, diz a professora que também é pesquisadora do CERAT - Centro de Raízes e Amidos Tropicais.
Para conquistar o mercado externo, o Brasil precisa criar um excedente de produção. A mandiocultura possui mercado para todos, seja grande, médio e pequeno produtor, todos têm a oportunidade de crescer.
Por: Ariádine Morgan
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