Assim como as pesquisas estão avançadas no cultivo da soja transgênica, as do feijão estão no mesmo caminho. O Brasil é o maior produtor mundial deste grão e o principal objetivo dos estudos é encontrar uma variedade genética de feijão resistente ao déficit de água. A plantação é prejudicada quando sofre um período de duas a três semanas com pouco acesso à água. A meta é conseguir aumentar esse intervalo e evitar uma série de desastres durante as secas prolongadas.
A pesquisa da Embrapa durou 10 anos até ser aprovada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Foram 15 votos a favor, 2 abstenções e 5 contra. Os conselheiros que discordaram acreditam que são necessários mais estudos antes do produto ir para o mercado. A variedade é resistente ao mosaico dourado, doença mais comum nas lavouras de feijão brasileiras.
Presentes nas refeições da maioria dos lares brasileiros, o arroz e o feijão não só formam uma dupla saborosa como são muito nutritivos, inclusive ajudam a evitar várias doenças. Uma pesquisa da Universidade Federal de Alagoas avaliou o consumo de alimentos de pessoas hipertensas e diabéticas.
Um convênio entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), produziu oito novas cultivares de feijão. Elas são especiais para serem plantadas em Minas Gerais, uma vez que são resistentes às principais pragas da leguminosa no estado.
Uma pesquisa do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) encontrou quantidades significativas de isoflavona no feijão. A substância ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. Ela também é usada nos tratamentos de reposição hormonal pelas mulheres.