Assim como as pesquisas estão avançadas no cultivo da soja transgênica, as do feijão estão no mesmo caminho. O Brasil é o maior produtor mundial deste grão e o principal objetivo dos estudos é encontrar uma variedade genética de feijão resistente ao déficit de água. A plantação é prejudicada quando sofre um período de duas a três semanas com pouco acesso à água. A meta é conseguir aumentar esse intervalo e evitar uma série de desastres durante as secas prolongadas.
Segundo a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia as regiões como o sul da Bahia, norte de Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Mato Grosso estariam entre as mais beneficiadas pela oferta de uma variedade de feijão resistente à estiagem. Para Patrícia Tristão, tutora do Portal de Informação do CPT – Centro de Produções Técnicas, as mudanças genéticas promovem o aumento da produtividade, preservam o meio ambiente, pelo fato de diminuir o uso de agrotóxicos e, como consequência, ainda minimizam o custo da produção. Além desses, existem outros fatores como o incentivo ao uso de sementes melhoradas e à maior adoção de tecnologias no sistema de produção, o que garante um melhor aproveitamento do cultivo.
A previsão é de sete a dez anos para que a nova cultivar esteja disponível aos produtores, uma vez que ainda restam alguns testes em campo e análises de biossegurança, além dos trâmites para a liberação comercial.
Por: Ariádine Morgan
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