Qual foi o maior conflito bélico da história da humanidade, você sabe?

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Com o final da primeira guerra mundial, duras sansões internacionais foram impostas à Alemanha, principalmente pelos franceses e ingleses, a partir do tratado de Versalhes (1919).

Segundo a Wikipédia, este foi um tratado de paz assinado pelas potências europeias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial, classificado pela Alemanha como diktat (imposição).

“Esse tratado foi, na verdade, uma humilhação para os alemães na exata medida em que deixou a nação completamente devastada, destruída pela guerra, além de ficar moralmente fragilizada por ser considerada a grande nação culpada pela Primeira Guerra Mundial”, explica Fábio Rigueira Simão, professor responsável pela Aula 10 – Segunda Guerra Mundial elaborada pelo Centro de Produções Técnicas.

Foi neste momento da história que surgiu dentro da Alemanha um grande regime, completamente novo, chamado nazismo, que colocou Adolf Hitler no poder.

Hitler, grande estrategista por sinal, conseguiu convencer seus compatriotas que era preciso uma revanche, isto é, um novo conflito, uma nova forma ou uma outra maneira de colocar a moral alemã em alta, dentro da Europa.

Este contexto, essa atmosfera de revanchismo, ultranacionalismo alemão e imperialismo criado e incentivado por Hitler, principalmente por meio de produções cinematográficas, faz com que a Alemanha quebre os acordos firmados no Tratado de Versalhes.

Com isto, Inglaterra e França, em 1939, declaram Guerra à Alemanha, o que vai levar o mundo a mais um grande conflito militar: a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), maior conflito bélico do planeta, que envolveu quase 100 milhões de soldados.

A Segunda Guerra Mundial, enfim, começa. O mundo novamente se divide: Alemanha, Itália e Japão unem-se formando o chamado Eixo. Esses três grandes exércitos marcham contra o mundo, especialmente França e Inglaterra, a fim de expandirem ou retomarem o que haviam perdido ou não conseguido conquistar na guerra anterior.

Os avanços, as vitórias e as conquistas alemãs são notáveis. Eles dominam a Holanda, a Bélgica, a França, os países Balcânicos (Croácia, Bósnia Herzegovina, Macedônia, Montenegro), a Grécia, a Polônia Ocidental, e a Tchecoslováquia em um piscar de olhos. Países estes que faziam parte das tropas Aliadas, contra o Reich alemão, juntamente com a Inglaterra e a França.

Em 1941, porém, o conflito tomou outro rumo e a dominação alemã foi detida após Estados Unidos da América e União Soviética unirem-se às Tropas Aliadas para dar fim à expansão de território pretendida por Adolf Hitler.

Os motivos para que essas duas potências, que até então mantinham-se fora do conflito, entrarem para a guerra foram: o ataque japonês à base militar americana em Pearl Harbor e a invasão militar alemã à União Soviética, primeiramente à Ucrânia, tendo como desculpa a busca por petróleo para dar continuidade ao seu processo de expansão.

As tropas alemãs pretendiam atacar também a cidade de Leninegrado, cidade ao norte da União Soviética, a capital Moscou e Stalingrado, ao sul do país. Foi quando Stalin mandou que as tropas soviéticas abortassem a operação e retornassem as suas bases.

Porém, no caminho de volta, os soldados soviéticos deveriam destruir lavouras, contaminar rios, destruir estradas e trilhos férreos para que os alemães encontrassem dificuldades em prosseguir à diante em suas conquistas. O plano de Stalin, de grande sucesso por sinal, era fazer com que os alemães fossem surpreendidos, no meio do caminho, pelo rigoroso inverno.

Assim, seriam vencidos não só pelo frio, mas também pelo cansaço, pela fome e pela sede, o que realmente aconteceu. Com a tropa alemã praticamente reduzida à metade, a União soviética, juntamente com as tropas dos países aliados, abatem os soldados alemães e partem para o confronto final em Berlim.

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Por Silvana Teixeira.