No Século XIX, um filósofo alemão, chamado Karl Marx, desenvolveu e disseminou a teoria de que o sistema capitalista, por sua desigualdade e exploração da classe operária, da classe trabalhadora, fazia com que essa classe tomasse uma consciência histórica, extremamente marcante e nova, uma consciência revolucionária para a época.
“Marx defendia a ideia de que a classe operária, tomando consciência da exploração e da desigualdade do sistema capitalista de produção, iria unir-se e, a partir disso, lutar por um mundo muito melhor do que aquilo que estava posto para ela”, explica Fábio Rigueira Simão, professor responsável pela Aula 7 - A Voz do Operário: Revolução Russa e Fundação da URSS, elaborada pelo Centro de Produções Técnicas - CPT.
A ideia de Marx, então, era caminhar na direção de uma sociedade sem classes e sem a propriedade privada. O socialismo e depois dele o comunismo deveriam ser o destino da marcha dos operários.
Em outras palavras, Marx previu que, assim como os sistemas socioeconômicos anteriores, o capitalismo produziria tensões internas que conduziriam a sua autodestruição e substituição por um novo sistema: o socialismo.
Ativamente, Karl Marx argumentava que a classe trabalhadora deveria realizar uma ação revolucionária organizada para derrubar o capitalismo e provocar mudanças sócioeconômicas.
Países como a França, a Itália e a Alemanha ainda no Séc. XIX viveram experiências revolucionárias baseadas no pensamento de Karl Marx, mas foi na Rússia, uma das monarquias mais tradicionais da Europa, no início do Século XX, que a maior e mais marcante Revolução Marxista ocorreu: A Revolução Russa, ocorrida em 1917, no século XX.
Marx tem sido descrito como uma das figuras mais influentes na história da humanidade. Muitos intelectuais, sindicatos e partidos políticos em nível mundial foram influenciados por suas ideias. É citado, ao lado de Émile Durkheim e Max Weber, como um dos três principais arquitetos da ciência social moderna.
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Por Silvana Teixeira.
Fonte: Wikipédia.
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