Algumas pessoas talvez nunca tenham ouvido falar em aterros sanitários; outras, que já ouviram, podem não saber o que eles são e para que servem; tem, ainda, os que devem pensar que aterros e lixões sejam a mesma coisa. Não, não são! E para começar, é preciso esclarecer que lixão não é aterro e eles não devem ser confundidos. Mas, afinal, qual o melhor destino para o lixo urbano: aterros sanitários ou lixões?
A professora Svetlana Fialho do Curso CPT de Aula de Meio Ambiente - Ensino Médio, diz que: “o destino dos resíduos sólidos é a etapa mais importante dentro de um sistema de gerenciamento de limpeza urbana. Essa fase requer projetos específicos de engenharia sanitária, observando princípios básicos de saneamento ambiental”.
A geração de lixo acompanha o ritmo de aumento da população e da urbanização e à medida que o cidadão se conscientiza sobre o seu direito à qualidade de vida, a questão do tratamento do lixo tem ganhado mais atenção”. Por causa disso, “a coleta e a destinação correta do lixo vêm adquirindo importância social. Segundo a ABRELP - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública, em termos de custo e benefício, os aterros sanitários são a melhor forma de destinação do lixo urbano. Para os pouco informados sobre o assunto, aterro sanitário é uma forma de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, por confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais.
Quando bem projetado e manejado, o aterro sanitário só apresenta vantagens, como a destinação final sanitária adequada e completa, além de proteção ao meio ambiente e à saúde pública. Esse sistema é uma solução econômica com baixos investimentos iniciais e implantação rápida; possibilita a recuperação de terrenos degradados; elimina problemas sociais e estéticos. Pode, também, ser aproveitado para o biogás, se projetado para essa finalidade.
Apesar de todo o exposto, os lixões (locais onde o resíduo não recebe tratamento sendo deixado a céu aberto, provocando proliferação de pragas e doenças) continuam sendo a primeira opção de muitos municípios brasileiros. Esse não é o procedimento adequado, pois forma montanhas de lixo, que resultam em um processo contínuo de poluição do solo, ar e água, devido à decomposição de matéria orgânica presente no lixo. Mesmo assim, de acordo com o IBGE, mais de 64% dos municípios utilizam os lixões, lugares que não passam por nenhum tipo de controle e gerenciamento adequado dos resíduos.
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Por Silvana Teixeira.
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