Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que a maioria das pessoas que trabalham em empregos formais, estão no setor de serviços. As principais áreas são as que envolvem o atendimento ao consumidor e de vendas. Outras que ocupam muita mão de obra são as de assistência, saúde, ensino, ciências sociais, telecomunicações, transporte, e as que requerem força física, como a construção civil.
Somente o comércio, a administração pública, a construção civil e o ensino já empregam mais da metade dos trabalhadores com carteira assinada. Na outra ponta estão os setores ligados às ciências naturais, ao monitoramento, manutenção, trabalhos rotineiros e empregos que requerem habilidades artísticas ou cognitivas, que empregam menos pessoas.
O levantamento foi feito com base nas informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no período de 2003 a 2010. Segundo o Ipea, algumas atividades, como as que requerem maior capacidade cognitiva, estão em constante expansão e precisam de trabalhadores cada vez mais capacitados. Entre essas áreas estão o setor financeiro, educação, informática e tecnologia.
O estudo também mostrou que enquanto em regiões metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, a demanda maior é por trabalhadores ligados a capacidades cognitivas, em regiões um pouco menores a procura é por empregos relativos à estrutura. Assim, em cidades com mais de 250 mil habitantes empregam mais nos setores de engenharia, design e ciências naturais. Nas cidades com menos de 250 mil habitantes a maior demanda é por trabalhadores para a manutenção dos transportes, mecânica e construção civil.
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