Um dos fatores que mais desenvolvemos na comunicação é a negociação, afinal, para alcançar o que buscamos da outra parte envolvida, precisamos passar por essa etapa. A comunicação é feita, basicamente, por três canais, o auditivo, o visual e o sinestésico. A maioria das pessoas desenvolve mais um sentido que os outros. Contudo, isso não exclui a possibilidade de exercitar a percepção dos demais canais.
As pessoas auditivas privilegiam a comunicação oral e são capazes de perceber a intenção da conversa pelo tom de voz, o vocabulário escolhido, o volume e o ritmo. Aquelas que são visuais se comunicam melhor por meio de relatórios, desenhos e gráficos. Durante uma reunião, gostam de ter papel e caneta à mão, para anotar os detalhes. Os sinestésicos utilizam, principalmente, a linguagem não-verbal para se comunicar, como sabor, olfato, entre outros.
Segundo a professora Marlene Monteiro, no curso Comunicação para o Sucesso Pessoal, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, é importante calibrar os sentidos, ou seja, detectar e registrar mentalmente os sinais verbais e não-verbais associados a determinado estado interno. “Preste atenção à capacidade de discernimento de uma pessoa surda ou de diferenciação sinestésica que uma pessoa cega possui. O refinamento da percepção é resultado do treinamento persistente e do direcionamento adequado dos canais sensoriais”, afirma a professora, também psicóloga, psicoterapeuta e membro da Comunidade Internacional de Saúde, dos EUA.
Geralmente, a comunicação acontece 7% de forma escrita, 38% de maneira oral e 55% de forma não-verbal. Identificar o canal predominante permite trabalhar melhor suas habilidades e, ainda, prender a atenção da pessoa envolvida na negociação de maneira efetiva. Na dúvida, comunique sua proposta, com clareza, pelos três canais, simultaneamente.
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