
Muitas empresas instalam painéis solares para ajudar na produção de energia. Foto: divulgação/Stock.Xchng.
Uma pesquisa realizada pela Ernst & Young apontou que o consumo de energia é a principal preocupação das grandes empresas, o que demanda estratégias de médio e longo prazo. Segundo o levantamento, as companhias estão mais preocupadas em desenvolver formas de atingir a eficiência energética e cortar custos.
Sendo assim, cresce o investimento dessas empresas em fontes mais baratas e renováveis. A maioria delas, por sinal, tem buscado desenvolver formas de produzir para consumo próprio. O levantamento foi feito com 100 organizações que possuem faturamento acima de U$ 1 bilhão por ano, espalhadas pelo mundo inteiro. Elas destacaram as principais iniciativas tomadas para o uso e a geração. Conheça as quatro principais tendências apontadas pelas companhias:
1 – Redução de custos: 73% das empresas acreditam em um grande aumento nos custos de energia nos próximos cinco anos. Para metade das empresas, o gasto energético representa mais de 5% dos custos totais, sendo que, para 22%, o consumo já chegou a 20% dos custos operacionais. Assim, antes de tudo, essas empresas buscam alternativas mais baratas para a produção e o consumo, tendo em vista que, para grande parte delas, esse gasto corresponde a mais de US$ 50 milhões por ano.
2 – Aumentar a eficiência: a forma citada pela maioria (70%) para a redução dos custos é aumentar a eficiência energética. Elas acreditam que é preciso adotar um conjunto de métodos para tornar as operações mais inteligentes, como a adoção de energias renováveis e o uso de tecnologia.
3 – Maior utilização de energia renovável: 46% das empresas pretendem investir mais em fontes renováveis nos próximos anos. Atualmente, 68% compram parte da energia a partir de fontes alternativas. Apesar disso, apenas 11% das entrevistadas possuem mais de 5% das necessidades energéticas provenientes de fontes renováveis.
4 – Geração própria: diversas empresas, algumas até bem conhecidas, já possuem iniciativas próprias para a produção de energias renováveis. As razões são várias, por exemplo, reduzir custos, aumentar a segurança no abastecimento e cumprir metas ambientais. Entretanto, de acordo com a pesquisa, somente 20% das empresas produzem no mínimo 10% da quantidade que consomem.
Por: Maria Clara Corsino.
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