À noite, a energia captada é utilizada para iluminar a invenção.
Inovação, proteção ambiental e beleza estão unidas na criação da arquiteta londrina Laurie Chetwood. O London Urban Oasis (oásis urbano de Londres, em tradução literal), é uma estrutura em forma de planta que reúne tecnologia, design e sustentabilidade.
A escultura, construída de aço e vidro, tem dez metros de altura e pode captar energia solar durante o dia, por meio de um mecanismo que abre e fecha, permitindo o armazenamento em células. O tronco central tem uma chaminé térmica, provida com turbinas acionadas por ventos, a fim de gerar energia e refrescar a área.
Essa combinação das duas energias limpas é muito pertinente, uma vez que os ventos provêm da energia solar, pois são originados como decorrência do aquecimento desuniforme da atmosfera, pela radiação do sol. Essa desuniformidade no aquecimento é causada, principalmente, pela orientação dos raios solares e pelos movimentos do planeta.
No curso Energia Eólica, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o professor Antônio Leite de Sá pontua que “uma estimativa de energia total disponível dos ventos ao redor do planeta pode ser feita a partir da hipótese de que, aproximadamente, 2% da energia solar absorvida pela Terra é convertida em energia de movimento dos ventos. Esse percentual, embora pareça pequeno, representa centenas de vezes a potência anual instalada nas centrais elétricas do mundo”.
A planta ainda capta água da chuva e a reaproveita para irrigação, bem como para refrescar os passantes. À noite, a energia captada é utilizada para iluminar a invenção, que torna-se um espetáculo de luzes.
Por: Clara Peron.
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