A comemoração de festas juninas é uma tradição antiga. Sua origem se deu no Egito Antigo, como forma de celebrar o início da colheita. Com o domínio do Império Romano sobre os egípcios, essa tradição foi espalhada pelo continente europeu, principalmente na Espanha e em Portugal.
Por ser colônia portuguesa, o Brasil herdou o costume, principalmente no Nordeste, onde os festejos coincidem com a colheita do milho. No cardápio entram paçoca, pé de moleque, bolo de fubá e, é claro, as receitas regionais, muitas delas com um toque atual, sem deixar de lado as raízes populares.
Uma receita diferente, que mistura tradição e modernidade, é o bombom de milho verde. A professora Marli Cambraia, no curso Processamento de Milho Verde, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, ensina a preparar a sobremesa.
“Serão necessárias: três espigas de milho verde, duas latas de leite condensado, meia xícara de chá de leite, duas colheres de sobremesa de margarina, uma colher de sobremesa de amido de milho, milho verde em conserva, 300 g de chocolate em tablete e uma colher de sopa de parafina alimentícia”, enumera Cambraia.
Descasque as espigas e retire os cabelos. Corte os grãos de milho das espigas e bata-os no liquidificador. Coe essa mistura e acrescente o leite condensado, a margarina e o amido de milho. Leve ao fogo, mexendo sem parar até engrossar e soltar da panela. Despeje o doce em um recipiente para esfriar. Modele os bombons, recheando um a um com grãos de milho em conserva. Leve para a geladeira.
Enquanto isso, derreta o chocolate com a parafina em banho-maria, sem deixar a água borbulhar.“A parafina faz a casquinha do bombom ficar crocante”, explica a professora Cambraia, nutricionista e extensionista da Emater – MG.
Bata para tirar as bolhas de ar. Passe os bombons no glacê e coloque-os sobre papel manteiga. Sirva-os gelados. A receita rende 40 a 50 unidades. Essa é uma oportunidade de diversificar o cardápio de padarias e confeitarias. Os clientes certamente irão adorar. E os resultados podem ser bastante lucrativos.
Por: Clara Peron.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.