A nova lei de cotas foi sancionada em agosto de 2012, mas começou a valer para os vestibulares realizados esse ano. Segundo as normas, 50% das vagas das universidades e institutos federais devem ser destinadas para estudantes oriundos de escolas públicas.
Além dos alunos das escolas públicas, o preenchimento das vagas também deverá ser feito segundo critérios de renda e etnia. Sendo assim, metade das vagas destinadas às cotas (25% do total) será preenchida por estudantes com renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa.
Os candidatos que se declararem como negros, pardos e indígenas poderão participar do sistema de cotas proporcionalmente ao número de pessoas declaradas como pertencentes a estas etnias em cada Estado. Para tanto, serão considerados os dados do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo informações do Ministério da Educação (MEC) pretende-se, assim, garantir vagas para estudantes de baixa renda, vindos de escolas públicas, e ao mesmo tempo, garantir a participação de diversos grupos étnicos no ensino superior. A criação da lei foi polêmica, pois muitos grupos da sociedade civil divergiram quanto ao fato das cotas serem fator de inclusão ou exclusão social.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.