Um estudo da Faculdade de Wellesley, nos Estados Unidos, mostrou que a abelha rainha que possui diversos parceiros sexuais mantém uma colônia mais saudável. Os cientistas descobriram que uma maior diversidade genética entre as operárias aumenta a quantidade de micro-organismos benéficos e reduz o número de patogênicos.
A descoberta, de acordo com os cientistas, pode ajudar a recuperar a população de abelhas produtoras de mel no mundo, que vem reduzindo desde 2007 nos Estados Unidos e em outros países. A investigação comparou duas colônias, uma com rainhas que copulavam apenas com um macho e outra onde elas possuíam grupos de até 15 machos.
A primeira colônia não possuía variedade genética e na segunda os indivíduos possuíam material genético diferente. Ao analisar os micro-organismos presentes nas colônias, os cientistas notaram que havia uma maior diversidade na segunda, sendo 40% a mais de bactérias benéficas.
A coordenadora da pesquisa, Heather Mattila, explicou que na colônia com maior variedade genética gerou-se uma comunidade mais diversificada de bactérias que são ativas na saúde das abelhas. Em contrapartida, na colônia com menor variedade, desenvolveu-se uma maior atividade de micro-organismos patogênicos.
Em outro estudo, a pesquisadora já havia comprovado que colônias com maior diversidade genética produzem mais mel. Por isso e agora também pela manutenção da saúde das abelhas, é tão importante existir uma maior variação genética na produção comercial de abelhas.
Por: Maria Clara Corsino.
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