
A cristalização do mel é um processo que pode ser encarado como normal e não tem relação direta com possível adulteração, pois, quando cristalizado, não perde suas propriedades nutritivas. Alguns tipos de méis demoram mais ou dificilmente se cristalizam, por apresentarem um teor de glicose superior a 30%, por exemplo os méis obtidos das floradas de trigo sarraceno (Fagopyrum sagitatum), e o mel da caatinga que tem como principal planta fornecedora de néctar, a aroeira. "Outros, ao contrário, como o mel de eucalipto, por exemplo, em épocas muito frias, podem cristalizar até mesmo no interior dos favos", afirma Paulo Sérgio Cavalcanti Costa, professor do Curso a Distância CPT Processamento de Mel Puro e Composto, em Livro+DVD e Curso Online.
Aconselha-se que o mel seja descristalizado a uma temperatura inferior a 40°C, por um período de tempo nunca superior a 48 min. Se esses parâmetros não forem seguidos, o mel pode perder suas características nutritivas. Depois de acondicionado em vidros limpos e esterilizados, sob todos os cuidados com a higiene, se o mel for acondicionado e armazenado em local fresco e protegido de luz, seu prazo para consumo será de dois anos após extração.
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Por Silvana Teixeira.
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