
A partir das condições climáticas brasileiras, entre agosto e novembro, a quantidade de animais prontos para o abate diminui e, como consequência, os preços da carne sobem. O período, conhecido como a entressafra do boi, pode e deve ser utilizado a favor do pecuarista, com algumas estratégias comerciais apropriadas para a condução do negócio pecuário, que permitem tirar proveito com eficiência dos recursos disponíveis na entressafra.
Dessa forma, o pecuarista aumenta a sua receita, a indústria frigorifica estabiliza o seu potencial de abate e o comércio regulariza o fornecimento de carne bovina com qualidade durante todo o ano, beneficiando toda a cadeia produtiva e, claro, os consumidores.
Diante do período de entressafra, o pecuarista precisa voltar toda a sua atenção para o transporte do boi para o boitel, de forma que esse transporte não prejudique o desempenho dos animais.
Gilmar Ferreira, professor do Curso a Distância CPT Alimentação de Bovinos de Corte, avalia que o período entressafra é um dos que mais exigem dedicação do pecuarista para que não haja prejuízos, alertando para o transporte do gado magro, que também é um processo delicado.
Geralmente, ao transportá-los em grandes distâncias, os prejuízos podem ser grandes, mas podem ser evitados colocando atenção em alguns pontos:
- Em primeiro lugar, é importante estar atento ao número de cabeças transportadas, para definir o número de veículos que serão usados na operação, dando preferência, quando possível, aos veículos de grande porte, para que o custo do transporte seja diluído por cabeça;
- Realizar uma avaliação das áreas de embarque e desembarque, a fim de se certificar que os veículos não terão dificuldade em estacionar e que os animais não possam sofrer contusões que prejudiquem o seu desenvolvimento;
- Inspecionar a estrada e verificar as condições dela. O transporte realizado em distâncias menores e em trechos menos acidentados é menos prejudicial e melhor será a viagem para o animal;
- Planejar as etapas de saída e chegada do gado com a equipe de logística, de forma a fazer com que o trabalho flua de forma calma e o gado não se estresse em nenhum ponto do embarque ou do desembarque;
- Preferir empresas especializadas em transportar bovinos e obter informações sobre o seguro da carga.
Transportes inadequados podem provocar o surgimento de contusões, perda de peso, estresse e até a morte do animal, sendo fundamental dedicar-se para que o transporte seja feito de maneira segura e benéfica para os animais.
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Fonte: Canal Rural – Giro do boi – girodoboi.com.br
por Renato Rodrigues
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