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Registros zootécnicos na criação de ovelhas: isso é mesmo necessário?

Ao realizar os registros zootécnicos é possível, ao criador, verificar a evolução do rebanho através de números, é um excelente caminho para o sucesso econômico da atividade

Registros zootécnicos na criação de ovelhas: isso é mesmo necessário?   Artigos Cursos CPT

 

Para melhorar a eficiência reprodutiva de um rebanho, é preciso aumentar o percentual de ovelhas gestantes, o número de nascimentos, o número de animais desmamados, e o peso final dos cordeiros no desmame.

"Outros fatores também deve ser considerados: prolongar a vida útil das matrizes e explorar ao máximo o potencial dos animais, reduzindo a taxa de reposição, e estabelecer critérios de descarte para que mais animais sejam destinados à produção de carne, e para que se possa estabelecer programas de seleção e até mesmo melhoramento genético do rebanho”, afirma Dr. Edson Ramos de Siqueira, professora do Curso CPT Criação de Ovinos de Corte.

É normal o criador resistir à ideia de fazer registros zootécnicos. E mesmo que o faça, geralmente não dá a devida importância aos dados, e nem sabe o que fazer com eles.

Entretanto, podemos afirmar que ter em mente estes índices, e tomar decisões de manejo para melhorá-los, podendo verificar a evolução do rebanho através de números, é um excelente caminho para o sucesso econômico da atividade.

Abaixo estão listados e explicados alguns dos principais índices:


• taxa de prenhez: calculada dividindo-se o número de ovelhas emprenhadas pelo número total de fêmeas adultas. Dá a percentagem de fêmeas que conceberam em relação a todo o rebanho. Quanto maior este índice, maior estará sendo a eficiência do manejo reprodutivo, e maior será a probabilidade de um aumento na taxa de natalidade.

• taxa de natalidade: indica o número de cordeiros nascidos, em relação ao número de ovelhas do rebanho. Comparando a taxa de natalidade e a taxa de prenhez, temos o percentual de perda de cordeiros durante a gestação, que é uma indicação da capacidade das matrizes de levarem a termo a gestação.

• período de serviço: é o espaço de tempo entre o parto e uma nova concepção. É válido para as raças que não apresentam estacionalidade reprodutiva.

• período de gestação: é o espaço de tempo compreendido entre a concepção e o parto.

• intervalo entre partos: é dado pela soma do período de serviço e o período de gestação. Indica de quanto em quanto tempo uma ovelha pari uma cria. Quanto menor for este espaço de tempo, maior será o número de cordeiros gerados pela ovelha ao longo de sua vida útil.

• idade ao primeiro parto: é um dado que indica o grau de precocidade da borrega, e está relacionado ao peso mínimo de cobertura.

• taxa de desmama: é dada pelo percentual de cordeiros que chegaram a idade de desmama em relação ao total de cordeiros nascidos em um ano, dois dados obtidos no caderno de controle do rebanho. Uma taxa de desmama baixa indica maior habilidade materna das ovelhas, ou um manejo incorreto do rebanho.

• mortalidade média: indicada pelo percentual de animais mortos em relação ao total de animais do rebanho, descontados, é claro, os descartes e a retirada para abate.

Todos estes índices influem diretamente sobre o percentual de animais retirados anualmente para abate, sem decréscimo no tamanho do rebanho, conhecido como taxa de desfrute.

Além dos índices reprodutivos, outros podem ser incorporados ao dia a dia do ovinocultor, conforme ele evolui na atividade. É o caso, por exemplo, da taxa de lotação de pastagens, que vai influenciar diretamente nas ações de manejo dos pastos. É também da taxa de descarte e a taxa de mortalidade no rebanho.

Alguns índices podem ser avaliados de formas diferenciadas, conforme o grau de apuração do manejo, ou as necessidades da propriedade rural. Por exemplo: a avaliação do índice reprodutivo separadamente para ovelhas e borregas, para melhor controle destas categorias diferentes.

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Por Silvana Teixeira.

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