Nos dias atuais, não é admitido que confinadores continuem alimentando os cordeiros confinados, ou qualquer outro animal, de forma aleatória, sem considerar o necessário equilíbrio entre os nutrientes. Sendo assim, a introdução de proteína na dieta animal, em concentração e qualidade adequados, pode modificar o consumo pelos ruminantes, alterando tanto o mecanismo físico, como o fisiológico.
O efeito da adição de proteína sobre o consumo se faz sentir mais nitidamente, quando ela se encontra em níveis muito baixos, uma vez que a deficiência de proteína degradável na dieta limitaria a atividade microbiana, afetando assim, a ingestão e a digestibilidade dos nutrientes. É importante ressaltar que a redução no teor de proteína bruta (PB) da dieta para níveis abaixo de 12%, ou na disponibilidade de nitrogênio, poderá reduzir a digestão da fibra e, consequentemente, restringir o consumo.
Principais fontes de proteína
As principais fontes de proteína para os ruminantes são a microbiana e a dietética que escapam da degradação no rúmen, as quais, digeridas no abomaso e intestino delgado, suprem os aminoácidos para o ruminante. Porém, a proteína fornecida pela síntese microbiana ruminal é inadequada para sustentar a alta taxa de crescimento, requerido nos sistemas intensivos de produção.
Micronutrientes
De maneira geral, existem muitas possibilidades em termos de dietas a serem oferecidas aos cordeiros confinados. Cada região pode possuir maior disponibilidade de determinados ingredientes, fato que tornaria mais barato a alimentação. Em determinadas áreas, por exemplo, as pastagens são pobres em micronutrientes, tais como cobre, cobalto, zinco, iodo e selênio. Essas áreas exigem o fornecimento desses elementos através do sal comum ou pela correção dos solos. A aplicação de micronutrientes em mistura com sal comum permite aproveitar pastagens, antes consideradas impróprias para a criação de ovinos.
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Por Silvana Teixeira
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