
"A ética na utilização de animais em ensino e pesquisa envolve a busca por métodos alternativos, a redução do número de animais utilizados e a adoção de práticas que minimizem o sofrimento e o impacto ambiental", explica a professora Alessandra Sayegh Arreguy Silva, do Curso CPT Ética no Uso de Animais.
A utilização de animais para fins de ensino e pesquisa científica remonta a séculos de história. Desde os primórdios da ciência, os seres humanos têm buscado entender melhor o mundo ao seu redor, e os animais têm desempenhado um papel fundamental nesse processo.
No passado, os seres humanos eram frequentemente usados como modelos experimentais em pesquisas científicas. Isso incluía desde experimentos médicos até testes de segurança de substâncias. No entanto, com o avanço da ética e a compreensão dos direitos dos seres humanos, houve um reconhecimento crescente da necessidade de proteger a dignidade e o bem-estar dos indivíduos envolvidos em pesquisas.
À medida que a pesquisa científica se expandia, aumentava também a necessidade de regulamentar o uso de animais em ensino e pesquisa. A legislação começou a ser desenvolvida em diferentes países para garantir o bem-estar e a proteção dos animais envolvidos em experimentos.
Essas leis geralmente estabelecem diretrizes claras para a utilização de animais, incluindo a obtenção de autorização prévia, a necessidade de justificar a utilização de animais em detrimento de métodos alternativos e a obrigação de minimizar o sofrimento e a dor dos animais utilizados.
A consideração dos aspectos sociais, culturais e ambientais é indispensável utilização de animais em ensino e pesquisa científica. É importante avaliar a relevância e o valor dos experimentos, bem como buscar ações que promovam a conservação das espécies e a proteção do meio ambiente.
Com o objetivo de encontrar alternativas aos seres humanos, começaram a surgir os primeiros experimentos com animais no século XIX. Inicialmente, esses animais eram principalmente vertebrados, como cães, gatos e primatas, pois acredita-se que compartilhassem características mais semelhantes aos seres humanos. No entanto, com o passar do tempo, também foram utilizados invertebrados, como insetos e vermes, devido às suas características biológicas específicas.
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Por Silvana Teixeira.
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