As articulações são as estruturas que impedem o atrito dos ossos no ponto em que a parte distal de um osso se liga à parte proximal de outro. Elas permitem a mobilidade do corpo, explica Sâmara Turbay Pires, professora do Curso CPT Ultrassonografia e Radiologia em Pequenos Animais.
As articulações são compostas por: cápsula articular, fluido sinovial, cartilagem e osso subcondral.
Nas projeções radiográficas, o espaço radiotransparente entre um osso e outro é o espaço articular.
Radiograficamente, as articulações saudáveis apresentam simetria, espaço articular bem delimitado e ausência de reação óssea. Entretanto, o exame radiográfico não pode ser utilizado como única ferramenta para confirmar o diagnóstico.
Dentre as alterações articulares que podem acometer as raças pequenas, tem-se: alterações inflamatórias e infecciosas; alterações congênitas; alterações de desenvolvimento.
Doença articular degenerativa/Osteoartrite/Osteoartrose.
• Perda de matriz hialina e morte de condrócitos
• Pode ser primária/idiopática ou secundária:
-- A primária é de origem desconhecida e é um distúrbio da senilidade.
-- A secundária é uma resposta à instabilidade articular (fatores mecânicos, genéticos), artrite séptica ou imunomediada.
• Também pode ser asséptica ou séptica:
-- A asséptica pode ser traumática (má-conformação óssea, aprumos irregulares) ou imunomeadiada (prognóstico ruim).
-- A séptica pode ser hematógena (quando uma infecção se espalha e atinge a articulação) ou local (ferimentos, infiltrações).
Luxação congênita de patela.
É preciso conhecer a anatomia normal do corpo para depois observar as alterações que levarão a um diagnóstico.
No joelho, tem-se a região distal do fêmur, a região proximal da tíbia e a patela no sulco troclear. Além disso, há o ligamento patelar o qual, em algumas espécies, é divido e, em outras, é único. Esse ligamento começa no fêmur, passa sobre a patela e se insere na crista da tíbia.
Qualquer alteração que aconteça em alguma dessas partes resulta na luxação congênita de patela. Quando se tem, por exemplo, uma lesão no menisco, a gordura infrapatelar é pressionada cranialmente.
O diagnóstico da luxação congênita de patela é feito clinicamente e não a partir de radiografia. O raio X é um auxílio para a avaliação do caso e, no pedido de exame radiográfico emitido pelo veterinário clínico, já consta que o animal possui essa alteração.
Em caso de luxação congênita de patela, deve-se radiografar craniocaudalmente todo o fêmur do animal e médio lateralmente o joelho e tíbia.
Alguns cirurgiões também têm solicitado a projeção tangencial/skyline.
Alguns fatores podem causar a luxação congênita de patela, como:
• Alteração na angulação do fêmur.
• Alteração na crista da tíbia.
• Sulco troclear mais raso (pode ser a causa ou a consequência do problema)
Os achados radiográficos que se pode encontrar em uma radiografia de luxação congênita de patela:
• Patela fora do sulco troclear.
• Sulco troclear raso.
• Rotação da tíbia.
• Angulação da articulação femorotibial.
• Doença articular degenerativa
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Por: Thiago de Faria
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