O desenvolvimento top-down
Na programação estruturada, ao desenvolvermos um algoritmo, temos como objeto um produto final – o programa. Todavia, para termos essa transição, passamos por várias fases, no sentido cima para baixo, onde cada fase é documentada, e principalmente obtida por “refinamento” da fase anterior, até chegarmos a um nível de detalhamento que permita implementar o algoritmo diretamente na linguagem de programação. Este é o desenvolvimento top-down.
A modularização
Na modularização, a solução final de um problema é obtida por meio de soluções de subproblemas, o que permite dividir o programa em módulos, com subfunções claramente delimitadas, que podem, inclusive, ser implementados, separadamente, por diversos programadores de uma equipe.
As estruturas de controle
As estruturas de controle são representadas pela sequência simples, o comando condicional e o comando repetitivo, e fornecem ao programador um aumento da legibilidade e compreensão de cada módulo de programa.
Assim, temos como uma das principais normas da programação estruturada: não usar comandos de desvio (GOTO).
A confiabilidade
Medimos a confiabilidade de um sistema por meio de sua resposta ao uso constante, no tocante a:
-Não apresentar erros;
-Corresponder às especificações.
Atualmente, a sociedade está totalmente dependente dos sistemas de computação. Assim, aumenta exponencialmente a importância do trabalho dos programadores de computador.
No final dos anos 1960, constatou-se que as sistemáticas usadas pelos programadores eram grandes responsáveis pela baixa confiabilidade dos programas. Para solucionar isso, surgiu a programação estruturada (PE).
A manutenibilidade
As revisões sofridas por um programa (releases), tanto para correção de erros quanto para mudanças de especificação, são consideradas como manutenção de software.
Entretanto, os programas devem passar por testes exaustivos de confiabilidade antes de serem colocados em produção. Falhas nessa fase levam a altos níveis de manutenção que, consequentemente, levam a altos custos.
A pseudolinguagem (Portugol)
Em programação de computadores, todas as vezes que executarmos um algoritmo, a partir de um estado inicial x, devemos sempre obter o mesmo estado final y. Dessa forma, é fácil perceber que a linguagem natural, não formalizada, geraria ambiguidades.
Assim, temos o PORTUGOL, que é uma pseudolinguagem de programação (simbiose do Português com o ALGOL e PASCAL), que permite pensarmos no problema e não na máquina que executará o algoritmo.
Além disso, não perdemos a flexibilidade e continuamos a ter a proximidade com a linguagem humana, facilitando, portanto, a interpretação.
Por Andréa Oliveira.
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