Entrar no mercado, consolidar-se e expandir o seu horizonte é o sonho de qualquer empresa. Mas, mesmo aquelas que já estão há anos no mercado e são sinônimo de sucesso podem sofrer com os efeitos da crise. Com a queda no poder de compra da população, conseguir se sustentar em meio aos tempos difíceis tem sido o desafio de milhares de empresas por todo o país.
O professor do Curso a Distância CPT Como Administrar Pequenas Empresas, Hélvio Tadeu, alerta para os riscos da crise econômica, que pode provocar um colapso nas finanças de qualquer empresa, o que pode acarretar prejuízos enormes e até mesmo falência, sendo necessária uma reestruturação para que isso não ocorra.
A Serasa Experian de Falências e Recuperações mostrou que nos três primeiros meses de 2018, 296 empresas em todo o país decretaram falência, sendo boa parte micro e pequenas empresas. Isso se deve a um conjunto de fatores mais além da economia, como a política, o social e até o problema estrutural que nosso país sofre.
Essa crise é uma das maiores de toda a história do país. E são vários os aspectos que convergem para isso: descapitalização dos Estados, perda de negociação do governo federal, votações políticas de caráter econômico e até a greve geral dos caminhoneiros, que produziu forte impacto na vida e no dia a dia das pessoas. Isso tudo, somado às eleições, que nitidamente dividiram a população.
Por conta disso, muitas empresas se viram obrigadas a encerrar suas atividades ou a reduzir exponencialmente o número de funcionários, para que fosse possível garantir lucro ao menos para a subsistência.
Em tempos como o que estamos vivendo, é imprescindível que a empresa repense a estrutura na qual o seu negócio está baseado. E isso implica em voltar os olhares para si mesmo e fazer uma autoanálise. É inevitável que todos os setores do mercado sofram com os abalos na economia e na política brasileira, seja em maior ou menor grau. Ainda que o impacto seja menor e os investimentos cresçam, o que determina a dimensão dos impactos externos é a gestão estratégica, para que sejam tomadas decisões seguras.
E isso precisa ser feito o quanto antes, para que seja possível perceber o que funciona e o que não funciona no cenário em que nos encontramos. Reestruturar significa questionar e analisar as mudanças, atentando-se para o fato de que elas não são momentâneas, e sim, efetivas. Com o avanço do tempo, problemas não identificados e sem soluções, acabam produzindo efeitos negativos, impedindo que a empresa se reestruture.
Por exemplo, a queda nas vendas, os lucros insuficientes para o fluxo de caixa, a falta de dinheiro para pagar o salário dos funcionários e as dívidas com fornecedores e o descontrole nos resultados financeiros são alertas para que o negócio seja reestruturado o mais rápido possível.
Retomando o que foi dito acima, entrar no mercado, consolidar-se e expandir o seu horizonte é o sonho de qualquer empresa. Mas, nesse caso, para empresas que já estão no mercado, o foco deve ser outro: a sobrevivência. Inovação e expansão são palavras de ordem para qualquer negócio, mas deixam de ser o foco nesse momento de crise, uma vez que será preciso manter a competitividade no mercado, mesmo em meio a todos os fatores negativos que incidem sobre o seu negócio.
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Fonte: Administradores – administradores.com.br
por Renato Rodrigues
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