
Quer ter sucesso na criação de Pacu e Tambaqui pelo sistema semi-intensivo? Então eu posso te ajudar. Para iniciar nossos estudo, então, saiba que o sistema semi-intensivo é o mais adotado para produção dessas espécies.
Neste sistema, "o objetivo é aumentar a produtividade utilizando adubações controladas para aumentar a quantidade de alimento natural disponível, associada a rações que podem ser complementares ou completas", explica Manuel Vazquez Vidal Júnior, professor do Curso CPT Criação de Pacu e Tambaqui.
Mas, quais rações são essas? As rações mais utilizadas são as peletizadas e as extruzadas, devendo o piscicultor dar preferência a extruzada em função do hábito alimentar e do tipo de boca destas espécies que estão acostumadas e adaptadas a comer na superfície.
O manejo da alimentação neste sistema é fundamental, pois o custo de alimentação representa mais de 50% do custo total de produção. Uma boa tática para baratear o custo com a alimentação dos peixes é o uso de adubações frequentes para a produção de organismos-alimento. Estes terão a função de fornecer aos peixes alguns nutrientes essenciais que não estão presentes na ração.
E quanto aos tanques de criação? O que dizer sobre eles?
Os tanques são, em geral, de formato retangular e não muito largos para facilitar a despesca e evitar a aquisição de arrastões muito extensos. A profundidade média desses tanques é de 1 a 2 metros com uma suave declividade no sentido entrada saída de água. Todos os tanques deverão possuir sistemas para escoamento de água, sendo o mais recomendado o do tipo monge.
E quantos peixes colocar no tanque?
A densidade usualmente adotada é de um peixe por m2 com mortalidade prevista de 10% durante toda a engorda. A expectativa de crescimento nestas condições é de um ganho de peso anual de 800 g a 1200 g por indivíduo.
O crescimento será mais rápido em regiões mais quentes.
Por que usar aeradores?
O uso de aeradores permite um aumento na densidade de cultivo, pois um dos fatores que a limita é a quantidade de oxigênio disponível para os peixes, principalmente durante a noite. Em dias quentes e nublados (mormaço) a quantidade de oxigênio dissolvido na água é reduzida e quando abaixo de 2 mg de O2 /l a utilização de alimentos fica comprometida e podem aparecer doenças oportunistas.
Estando o aerador ligado nestes momentos (que são determinados com uso de oxímetros), podemos incorporar ar na água aumentando, assim, a quantidade de O2 dissolvido e permitindo um maior conforto aos peixes mesmo em densidades um pouco mais elevadas (1,2/m2 ).
E quanto ao fluxo de água. O que saber sobre isso?
O fluxo de água deve ser de aproximadamente 10 l/seg./ha.
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Por Silvana Teixeira.
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