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Criação de rãs - manejo de girinos e mercado da ranicultura

A implantação de ranários exige uma série de cuidados na coleta de girinos

Os girinos devem ser distribuidos em recipientes, observando-se a quantidade de girinos por espaço

 

À medida que ocorre a absorção do vitelo em seu abdômen, gradativamente, a larva ganha forma de girino

 

 

O ciclo de vida das rãs em um criatório é idêntico ao que ocorre na natureza. Cabe ao ranicultor oferecer a esses animais as melhores condições para que se desenvolvam em menor tempo possível, de preferência, sem mortalidade e menor gasto de alimento. Dessa forma, ele terá de oferecer instalações, alimento e manejo adequados para atingir essa meta.

“Os primeiros registros de implantação de ranários no Brasil são da década de 1930, mas, somente nas décadas de 1980 e 1990, é que houve um crescimento significativo da ranicultura no Brasil, marcado por uma série de eventos que motivaram o desenvolvimento da atividade, com o ingresso de pesquisadores, que contribuíram com avanços tecnológicos”, afirma o professor Samuel Lopes Lima, do curso Criação de Rãs - Novas Tecnologias, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
    

Manejo de girinos

Inicia-se na chegada das desovas. Logo depois, segue-se uma série de etapas citadas a seguir.

1) Coleta e incubação de desovas


Devem ser retirados fragmentos de plantas, insetos e outros resíduos, que possam comprometer as condições sanitárias da desova. A coleta mais utilizada consiste no uso de vasilhames para retirada das camadas de ovos que ficam flutuando na superfície da água. Em seguida, são armazenadas em um ambiente maior, como baldes. Após o desenvolvimento embrionário, haverá a eclosão dos ovos, os embriões ganham formas de larvas e vão adquirindo movimento aos poucos. À medida que ocorre a absorção do vitelo em seu abdômen, gradativamente, a larva ganha forma de girino e começa seus movimentos exploratórios na busca de alimento.

2) Fase inicial dos girinos

Os girinos devem ser distribuídos em tanques, respeitando-se a quantidade de girinos por tanque. Para a contagem, os girinos são transferidos para uma incubadora.

3) Girinos em fase de crescimento e metamorfose

A partir de 2g, o tratamento dos girinos se modifica. Nessa fase, eles já estão resistentes para suportar o manejo operacional. Esse peso é atingido quando estão com, aproximadamente, 20 dias. Os girinos continuam crescendo e adquirindo peso até que a metamorfose se inicie. O peso médio de um girino, durante a metamorfose, varia, no verão, de 5 a 15g e, durante o inverno, de 20 a 40g. Na etapa inicial, a densidade adequada é de 2 girinos por litros d'água. Durante a metamorfose, pode ser reduzida para 1 litro de água.

4) Manejo de rotina nos girinos


Durante esse período, iniciam-se as atividades de rotina:
- Regulagem do fluxo de entrada de água e do esgotamento dos resíduos que se decantam no fundo;
- Recolhimento dos eventuais girinos mortos;
- Biometrias e/ou amostragens;
- Transferências de animais;
- Oferta de alimento;


Sobre ranários e complicações na criação de rãs


Ao contrário de algumas atividades, a criação de rãs pode ser segmentada. Um criador pode praticar apenas uma parte do processo. Existem várias dificuldades na ranicultura, por uma séria de problemas, que podem ocorrer na cadeia evolutiva. O ranicultor, antes de tudo, necessita ter um canal de comercialização para escoar ou vender sua produção. Pode vender os animais para algum abatedouro ou ter seu próprio abatedouro.

A maioria dos ranários não consegue regularidade nas desovas. Observa-se grande heterogeneidade no crescimento dos animais, gerando dificuldades de manejo, com sucessivas triagens. Também como problema, pode ser constatada a diferença nas instalações que, nem sempre, são favoráveis à atividade.

Na comercialização, os problemas se caracterizam pela necessidade de agregar valor aos produtos da ranicultura atualmente gerados, hoje restritos à carne fresca ou congelada.

Mercado da ranicultura

A carne de rã sempre foi o principal produto da ranicultura. Os demais ainda estão em fase de expansão no mercado, tal como a pele e o óleo de rã.

A técnica de desossa da carcaça é a mais utilizada e a mais rentável, pois extrai feixes musculares inteiros, evitando o desperdício de carne.

Há uma nova técnica nos produtos à base de rã, chamada “sous vide”, cozimento de alimentos embalados a vácuo, pasteurizados e congelados. A tecnologia “sous vide” exige rígido controle do processo, pois se trata de um método de conserva cujos parâmetros do binômio tempo/temperatura devem ser estabelecidos para cada matéria-prima, dependendo de sua composição, textura e espessura.

Para saber mais a respeito, basta procurar um especialista e pesquisar mais sobre o assunto.

Leia também o artigo

Ranicultura ganha cada vez mais espaço no Brasil

 

Natália Mayrink De Lazzari

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Comentários

Moacir maxcimovicz

5 de nov. de 2019

Eu Moacir moro no Goioxim PR. Quero trabalhar com a criação de rã. Quero saber como que consigo os contatos para fazer isso a criação de canicultura no PR.Obrigado.

Resposta do Portal Cursos CPT

6 de nov. de 2019

Olá, Moacir 

Como vai?

O CPT disponibiliza os cursos na área que irão auxiliar você em seu empreendimento.


Acesse o link: https://www.cpt.com.br/busca/cursos/ra  

e fique por dentro de todos os cursos que temos na área.

Uma de nossas consultoras entrará em contato com você para lhe passar maiores detalhes sobre os assuntos abordados no curso em questão.

Atenciosamente,

Erika Lopes

 

Antonio Carlos Ribeiro da Rocha

29 de jan. de 2013

Olá, tudo bem? Estou pensando em criar rã, tenho gleba e só preciso do financiamento, como faço? Quais os tramites legais para conseguir ? Obrigado

Resposta do Portal Cursos CPT

22 de fev. de 2013

Olá, Antônio Carlos!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Recomendamos que procure o BNDES para mais informações sobre formas de financiamento e documentos necessários para este empreendimento.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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