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Adubos orgânicos: quais as origens, recomendações e cuidados?

A adubação orgânica é realizada através da utilização de diversos tipos de resíduos: animais, vegetais e agroindustriais


Existem diversos tipos de adubos orgânicos, de origem animal, vegetal e agroindustrial, recomendados para utilização no cultivo orgânico de hortaliças, e, de maneira geral, deve-se atentar para a origem e a qualidade dos mesmos, explica o Jacimar Luis de Souza, do Curso CPT Cultivo Orgânico de Hortaliças - Sistema de Produção.


A legislação permite, em situações especiais, a utilização de alguns adubos minerais na produção orgânica, como sais de micronutrientes, sulfato de potássio e de magnésio, e ácido bórico. No entanto, é necessário obter autorização prévia da instituição certificadora, e recomenda-se apenas a aplicação indireta desses produtos, via composto ou biofertilizante.


Ao lidar com adubos provenientes de fontes externas à propriedade ou de sistemas convencionais de criação, como estercos de origem animal, é importante a atenção devido ao risco de contaminação por resíduos químicos, antibióticos e outras substâncias proibidas pelas normas técnicas de produção. Por isso, atualmente, recomenda-se a adoção de sistemas de compostagem no processo produtivo. A compostagem não apenas promove a higienização da matéria orgânica, mas também resulta em um produto parcialmente mineralizado, mais eficaz na nutrição das plantas em sistemas orgânicos de produção de hortaliças. No entanto, estercos gerados na propriedade ou provenientes de fontes conhecidas, que tenham qualidade comprovada por análise, podem ser utilizados diretamente como adubo orgânico, sem a necessidade de compostagem.


Esterco de aviário:

As aves não produzem urina, eliminando-a junto com as fezes, por isso seu esterco é mais rico em nitrogênio do que o de ruminantes ou suínos. O esterco proveniente de frangos e galinhas, de criações intensivas e alimentadas com ração, é rico em nutrientes, especialmente nitrogênio e fósforo, mas pobre em celulose. Por isso, sua decomposição é rápida, liberando em poucos dias a maior parte dos nutrientes. Essa liberação rápida tem consequências importantes para o manejo do esterco, pois, ao ser deixado para curtir, as perdas de nitrogênio para o ar podem ser muito grandes.


Para evitar esses inconvenientes, o esterco de aves não deve ser armazenado puro. Deve ser misturado a materiais de reação ácida, como a terra, promovendo a imobilização do nitrogênio por microrganismos. No caso do uso direto do esterco fresco, a incorporação ao solo reduz as perdas de nitrogênio. Os efeitos dos estercos de aves são muito semelhantes aos da ureia porque têm efeito rápido, sendo, porém, os que mais rapidamente desaparecem.


Esterco de ruminantes, equinos e coelhos:

Os estercos de ruminantes (bovinos, caprinos e ovinos), de equinos e de coelhos são bastante usados como adubo orgânico. Assim como nos estercos de quaisquer outros animais, a composição dessas espécies depende da alimentação. Quando exclusivamente a pasto, o conteúdo de nitrogênio desses estercos é menor do que com suplementação com concentrados. Como referência média, pode-se considerar que, do total ingerido, cerca de 70% é excretado pela urina e 10 a 15% pelas fezes.


Quando o esterco provém de pastos, na sua composição entram apenas fezes, porque a urina fica na terra. Quando provém de animais estabulados, a palha presente na cama (piso) retém parte da urina. Recomendam-se de 5 a 6 kg de palha seca por dia para reter totalmente a urina produzida por uma vaca adulta estabulada. O esterco oriundo de pastos pode ser usado cru, curtido ou em forma de composto.


Adubos orgânicos: quais as origens, recomendações e cuidados?

Esterco de suínos:

Pela natureza da alimentação dos suínos, o esterco que produzem é mais rico em nutrientes e mais pobre em matéria orgânica do que o de ruminantes. Também, como o de aves, sua matéria orgânica decompõe-se rapidamente, tornando-se mais um alimento para as plantas que para o solo. O porco sofre de muitas doenças que atacam o homem e, por causa dos riscos, é preferível reciclar o seu esterco em culturas arbóreas ou de cereais. Na produção de hortaliças, recomenda-se utilizar este esterco apenas como inoculante no processo de compostagem.

 

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Por: Thiago de Faria

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