No regime de monta natural, um touro pode servir até 100 vacas por ano. A industrialização do sêmen de igual número de montas, entretanto, pode produzir cerca de 30.000 doses de sêmen/ano. A multiplicação do material reprodutivo e a facilidade de transporte viabilizam o uso de touros geneticamente superiores a baixo custo. Essa é uma forma de acelerar o melhoramento genético e aumentar a eficiência produtiva.
A IATF – Inseminação Artificial em Tempo Fixo, pode ser definida como um processo reprodutivo de tempo pré-determinado, sem observação do cio, após um tratamento hormonal, visando a sincronização do momento de ovulação para a obtenção de alta taxa de concepção.
Utilizada para o melhoramento genético do plantel, a IATF - Inseminação Artificial em Tempo Fixo, é um grande avanço tecnológico que vem ganhando destaque comercial no Brasil. Muitos fatores interferem no comportamento dos animais durante o cio, o que acaba por dificultar a observação do vaqueiro.
A inseminação artificial é o ato de deposição do sêmen no útero da fêmea, ao invés de ocorrer a cópula com um touro. O sêmen utilizado é diluído, o que evita perda de grande parte dos espermatozoides, ao contrário do que acontece na monta natural. A fecundação, no entanto, depende, também, da presença do óvulo fértil no útero. O objetivo do manejo reprodutivo é fazer com que a vaca tenha maior número de crias ao longo de sua vida
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A técnica de IATF - Inseminação Artificial em Tempo Fixo proporciona inseminação das fêmeas bovinas sem a necessidade de observação de cios. Além disso, induz ciclicidade nas fêmeas em anestro (ausência de cio), melhorando a eficiência reprodutiva.
De acordo com a Pesquisa de Produção Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho de bubalinos teve um crescimento de 7,8% em 2011 em comparação a 2010. Ao todo, são cerca de 1,78 milhão de búfalos, sendo que 38% deles estão no Pará.