A base dos protocolos de IATF – Inseminação Artificial em Tempo Fixo, é sempre a mesma, mas para fêmeas manejadas para produção leiteira ou fêmeas acíclicas, são promovidas alterações que terão efeitos significativos nos resultados reprodutivos.
Na pecuária leiteira, a aplicação dos protocolos de IATF ajudam o produtor a resolver alguns problemas, como falhas na observação de cio e um intervalo muito longo entre partos. O uso da técnica também aumenta o número de vacas inseminadas, devido à quantidade de cio fértil e da elevação na concepção de vacas de alta produção.
O professor Dr. Luis Fonseca Matos, no curso Inseminação Artificial em Bovinos, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, ressalta outra vantagem, “por serem inseminadas em data e horário predeterminados, o produtor poderá direcionar o nascimento dos bezerros para períodos nos quais a remuneração pelo leite produzido é maior. O que acontece, geralmente, na estação seca, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste”.
Esse é um fator bastante vantajoso, porque a maior produção leiteira ocorre nos primeiros três meses depois do parto. Além disso, programar os nascimentos evita alguns riscos, pois o inverno é a melhor estação do ano para que a vaca tenha um parto mais tranquilo, com menos probabilidade de doenças.
Os procedimentos de aplicação dos fármacos são exatamente os mesmos, alterando apenas dosagens ou a agenda de aplicação, conforme o tipo de animal.
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