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Ser criança é expressar, por meio de travessuras e brincadeiras, todo o potencial da juventude. Sem experiências de vida e tão pouco visão clara sobre um perigo em potencial, as crianças simplesmente vivem cada minuto de suas vidas inconsequentemente, sem perceber, ao menos, os riscos que estão a sua volta e é aí, que acontecem os acidentes.
Seja em casa, nas ruas, ou até mesmo nas escolas, lugares estes de maiores incidências de acidentes, as crianças estão pré-dispostas a sofrerem acidentes. Em meio a outras crianças, principalmente durante o convívio escolar, é que os riscos tomam proporções gigantescas.
O ambiente escolar recebe crianças das mais variadas faixas etárias e cada um com sua característica própria. É comum encontrarmos, em uma mesma sala de aula, personalidades infantis opostas ou seja, enquanto uns são calmos, pacientes e pacíficos, outros apresentam grande autonomia, fortes personalidades, há aquelas explosivas e até mesmo as hiperativas. Constitui-se, então, verdadeiro desafio trabalhar, manter e controlar tamanha diversidade, a fim de evitar quaisquer tipos de acidentes.
No entanto, uma coisa é certa. Sempre haverá aqueles alunos que desejam tomar a liderança, ser reconhecidos e seguidos pelos demais. Durante essa fase de afirmação, as crianças liberam toda a sua excitação e adrenalina para estar no topo das atenções. E é durante esta tarefa que elas, muitas vezes, se colocam em pleno risco, como subir em árvores, muros, portões e escadas; praticar atividades grotescas; induzir e praticar brigas; além de centenas de outras mais.
Como se não fosse pouco, há de se considerar, ainda, outros problemas facilmente encontrados nas escolas, como aqueles relacionados com a má conservação de suas dependências físicas; os perigosos horários de entrada e saída das aulas; a má conservação dos objetos internos utilizados para os estudos, como mesas, cadeiras, interruptores, paredes, portas e outros; e, ainda, os materiais externos dos mais variados tipos levados pelos próprios alunos para dentro do convívio escolar, que podem causar grandes transtornos à coletividade se usados de forma indevida.
“A atitude frente a situação de acidente ou a um mal súbito exige uma atuação rápida e precisa de resposta imediata à vítima. Assim, iniciar corretamente os primeiros socorros podem ser cruciais para salvar a vida de um acidentado”, afirma a professora Luciana Pereira de Moraes, do curso Primeiros socorros – nas Escolas, nas Empresas e em Residências, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Nas horas de emergência, conhecer e dominar as práticas de primeiros socorros é de fundamental importância. A correta atitude do socorrista vai dar maiores e melhores condições de cura aos acidentados. Manter a ordem, a calma e saber exatamente o que fazer, até que se tenha o atendimento de um profissional da área, irá ajudar e muito para que o acidentado não apresente, futuramente, maiores sequelas.
Os conhecedores das práticas dos primeiros socorros sabem exatamente o que fazer, quando fazer e como fazer em um momento de estresse. Entre as atitudes corretas a serem tomadas, o socorrista poderá auxiliar um aluno acidentado em caso de hemorragias (internas e externas), traumas, ferimentos abdominais, objetos encrustados, queimaduras, hipotermia, insolação, intoxicação, afogamento, choque elétrico, vertigens, desmaios, convulsões, fraturas, entorses, paradas cardíacas, correto transporte, entre outras.
Por Silvana Teixeira

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