
No último mês, foi divulgado o relatório Empreendedorismo no Brasil 2009. Esse foi realizado pelo GEM – Global Entrepreneurship Monitor, que é representado no país pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade. O mesmo estudo é realizado em outros 54 países com o objetivo de revelar a atividade empreendedora no mundo.
No Brasil, a pesquisa revelou que 15,3% da sua população entre 18 e 64 anos estão envolvidos em negócios com menos de 42 meses de existência. Com relação ao ano de 2008, o índice aumentou em 12%. A justificativa vem, em grande parte, da crise econômica que o mundo sofreu, uma vez que gerou desemprego e estimulou as pessoas a investirem em atividades empreendedoras como uma alternativa de renda.
Essa proposição ganha mais veracidade quando se analisa a proporção entre os negócios de oportunidade e os negócios por necessidade. Em 2008, para cada dois negócios abertos por oportunidade identificada, um era aberto por necessidade ou falta de opção do empreendedor. Em 2009, a taxa foi de 1,6 negócio de oportunidade para cada negócio aberto por necessidade. Outra taxa positiva foi a de negócios com até 18 meses de existência, que chegou a dobrar.
Para o professor e instrutor do Sebrae, Adriano Godoy, no curso Loja de Sucesso – Planejamento, Gestão e Marketing, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “estamos vivendo a era do planejamento estratégico, onde se programa passo a passo os caminhos do novo negócio, para lidar com as contingências do mercado. Hoje, se recomenda um planejamento amplo, pensando no seu negócio e em sua sobrevivência nos primeiros anos, e mais do que isso, projetar para saber se sua empresa tende a existir nos próximos dez anos”.
O estudo também ressaltou que existe uma postura mais aberta da sociedade com relação ao empreendedor. Dos que foram entrevistados, 80% avaliam o início de um negócio como uma opção desejável de carreira, e ainda consideram que o sucesso advindo dessa atividade proporciona status e respeito diante da comunidade. Assim, a carreira do empreendedor se distancia cada vez mais daquela imagem negativa de que a opção de abrir um pequeno negócio era daquele que não “levava jeito” nos estudos.
Por: Ariádine Morgan
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