Se um investidor se arrisca em um negócio novo, repetível, escalável e muito incerto, ele se aventura em uma startup. O termo começou a ser usado no Brasil depois do estouro na internet, ocorrido em meados dos anos 90. Para algumas pessoas ele abrange todas as pequenas empresas que estão começando. Mas grande parte dos investidores adotam a primeira definição.
Se envolver em um novo empreendimento traz riscos de qualquer forma. No caso das startups a insegurança é muito maior, pois não se sabe como o mercado vai reagir a elas. Porém, vários exemplos demonstram que pode dar certo, e caso isso aconteça, elas representam uma grande possibilidade de transformar trabalho em dinheiro.
Este é o caso do Google e do Buscapé, que recebem pelas publicidades relacionadas às buscas feitas pela internet, e também das franquias, que baseiam o lucro na transmissão do modo de fazer para outras empresas.
Segundo os especialistas, a definição de startup significa que uma ideia vai dar certo. Elas também costumam ser repetíveis, ou seja, fornecer um produto ou serviço padronizado e em escala ilimitada, como é o caso de empresas que vendem músicas pela internet. Diferentemente do que acontece com uma loja de CDs, elas não dependem de disponibilidade de cópias para realizar as vendas. Qualquer um que acessar o site pode comprar a música.
Outra característica é ser escalável: crescer sempre e mantendo o modelo de negócios. Deste modo, a empresa cresce em receita, mas os custos crescem bem menos. Por isso o lucro de empresas como o Google e outras menores cresce rapidamente.
Apesar de parecer promissor, baseado nos muitos exemplos de sucesso, o risco ainda é muito grande. A vantagem é que os custos para se montar este tipo de empresa são muito baixos. O consultor empresarial Adriano Godoy, professor do curso Loja de Sucesso, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, adverte que é melhor montar um modelo de negócios adequado, para depois se investir numa startup. “As startups são mais comuns na internet porque o modelo fica mais barato, mas existem outros ramos utilizados e ainda a serem explorados”, acrescenta.
Por: Maria Clara Corsino.
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