Medicamentos homeopáticos são produzidos a partir de substâncias de origem vegetal, animal ou mineral, cujo processo de produção precisa ser feito, respeitando-se as regras da Farmacopeia Homeopática Brasileira. Para a medicina convencional, os medicamentos são produtos farmacêuticos tecnicamente obtidos ou elaborados a partir de substâncias químicas, sintéticas ou naturais que, ao promoverem as modificações no organismo do paciente, promovem o tratamento, a prevenção ou diagnóstico de doenças. “Nesse sentido, os medicamentos homeopáticos diferem substancialmente dos medicamentos convencionais, por efetuarem a cura mediante sua capacidade dinâmica de atuar sobre a vitalidade e estado energético do paciente”, afirma Ricardo Zatti, Farmacêutico e Bioquímico. Professor do Curso de Farmácia da Univiçosa - MG e Especialista em Recursos Humanos e em Gestão Estratégica de Farmácias.
Conceitualmente, o medicamento homeopático é toda apresentação farmacêutica destinada a ser administrada, com finalidade preventiva ou curativa, obtida pelo método de diluições e, ou triturações sucessivas. “A identificação desses medicamentos é diferente dos convencionais, já que os homeopáticos não apresentam em sua embalagem nome comercial e descrição do princípio ativo da mesma forma que os industrializados”, esclarece Zatti.
Os medicamentos homeopáticos são identificados por meio dos nomes científicos, conforme regras internacionais de nomenclatura botânica, zoológica, biológica, química e farmacêutica e dos nomes homeopáticos convencionais. São exemplos de nomes de medicamentos homeopáticos: Atropa belladonna; Eupatorium aromaticum; Ruta graveolens; Strychnus nux vomica; kalium chloratum etc. A forma de apresentação da dosagem nos medicamentos e nas prescrições médicas desses fármacos também é diferente. Os medicamentos industrializados apresentam dosagens em unidades convencionais, como miligrama (mg); grama (g); mililitros (ml); dentre outras. Já os homeopáticos apresentam dosagens relacionadas ao seu modo de preparo e diluição obtida. A apresentação desses fármacos inclui unidades de diluição, como, por exemplo, CH (diluição centesimal Hahnemanniana).
“O atendente de farmácia, por exemplo, não precisa ter conhecimentos relacionados ao preparo e diluição desses medicamentos; apenas deve identificar a dose correta na prescrição médica e correlacioná-la com a unidade de apresentação descrita na embalagem do medicamento homeopático que será dispensado”, finaliza o professor da Univiçosa.
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Por Silvana Teixeira.
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