Enterros naturais, que eliminam o uso de caixões de madeiras e químicas do embalsamento, estão ficando famosos no mundo. Para a construção de um caixão comum de madeira é preciso uma árvore, já com o uso de papelão, é possível fabricar cem exemplares, com o mesmo impacto ambiental.
Na Europa, um milhão de árvores são cortadas anualmente para fabricar ataúdes convencionais. O preocupante é que a madeira mais prezada para esse fim é o mogno, que demora 50 anos para crescer. Nos sepultamentos realizados nos EUA, tradicionalmente, são utilizados, a cada ano, 82 mil toneladas de aço, 2,5 mil toneladas de bronze e cobre e 1,4 milhões de toneladas de cimento para manter os túmulos. Por isso, uma alternativa ecológica é o caixão biodegradável, feito de cascas de banana, bambu ou pândanos que se desfazem em nutrientes orgânicos para o solo.
Outra opção é a cremação ecológica. Nessa técnica é utilizado o caixão tradicional de madeira, porém com uma cápsula biodegradável em seu interior, que é introduzida no forno crematório. A cápsula é elaborada com derivados da madeira ou aglomerados. É como se os caixões fossem alugados. As emissões de gases das incineradoras, principalmente pelos elementos tóxicos usados na fabricação dos esquifes, que prejudicam o meio ambiente, não ocorrem e, dessa forma, evita-se a contaminação e o desmatamento.
Para o professor Sebastião Venâncio Martins, no curso Restauração Florestal em Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “em uma escala global, o desmatamento tem contribuído para os problemas ambientais que afligem a humanidade na atualidade, como o efeito estufa, a escassez de água em determinadas regiões e as grandes mudanças climáticas. Apesar da reconhecida importância ecológica nos dias atuais, as florestas e outros ecossistemas continuam sendo eliminados, sendo transformados apenas em áreas degradadas, sem qualquer tipo de atividade produtiva”.
Há, ainda, urnas biodegradáveis, que não utilizam resinas e são elaboradas com terra, sal e gelatina, que se desfazem na água, totalmente inofensivas ao meio ambiente. Além de urnas feitas com areia de praia ou fabricadas com terra vegetal, às quais se incorporam uma semente de árvore, como forma de manutenção do ciclo vital.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.