O Brasil é internacionalmente conhecido pela diversidade e grande ocorrência de pedras preciosas. O país se posiciona como segundo maior extrativista de esmeralda e o único de topázio imperial e turmalina paraíba. Também possui grandes jazidas de citrino, ágata, ametista, turmalina, água marinha, topázio e cristal de quartzo.
As pedras preciosas são comercializadas em gramas e grãos. A primeira forma é utilizada para pedras brutas, como o quartzo, e menos valiosas. O grão, que atualmente já está sendo superado pelo quilate, é usado para se obter a média do peso para pérolas. Um grão corresponde a 0,05 gramas, que é igual a um quarto de quilate.
Um alerta feito pelo professor Ailton Batista Lopes, no curso Ourives – Fabricação e Reparo de Joias, é com relação a confusão que pode ser criada com o quilate usado para o ouro e prata e o utilizado para pedras preciosas. “No caso do ouro, o quilate não é uma medida de peso, mas a designação de qualidade”.
No curso, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o professor ensina que, no caso das gemas, o preço é sempre cotado pelo custo do quilate. Para se obter o valor comercial de uma pedra específica, o quilate deve ser multiplicado pelo seu peso real. A exceção dessa regra é o diamante, cujo preço aumenta quase que progressivamente ao variar pequenas quantidades da sua gema.
No mercado existe uma enorme variedade de pedras sintéticas, que são cópias extremamente semelhantes às originais. As características ópticas são as propriedades mais importantes na avaliação das gemas. Elas produzem cor e brilho, fogo e luminescência, jogo de luz e iridescência. No caso das pérolas, o brilho é o primeiro critério a ser observado. “Quanto maior for o brilho, maior a quantidade de nácar sobre o núcleo, portanto, melhor qualidade”, explica o professor.
Estima-se que o Brasil seja responsável pela extração de um terço do volume das gemas no mundo, excetuados pelo diamante, rubi e safira, além de ser considerado um importante explorador de ouro.
Por: Ariádine Morgan
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