Lapsos ou brancos são eliminados com estímulos para desenvolver a memória

O cérebro retém com mais eficiência o que é incomum ou anormal.

A memória é medida pelo grau de retenção que temos. Tarefas que são aprendidas, mas ficam muito tempo sem serem realizadas, podem perder significativas parcelas referentes ao aprendizado, porém nunca serem esquecidas por completo. O resgate do que está na memória pode ser testado a partir da recordação, que é quando a pessoa se lembra de uma lista de compras sem consultá-la, ou do reconhecimento, que se dá quando, ao consultar uma lista de compras, a pessoa lembra-se de quais itens deveriam ser comprados.

Segundo o professor Dr. Marcos Antônio Barbosa, no curso Técnicas de Memorização, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, podemos considerar que existem três etapas de memória, a imediata, a intermediária e a de longo prazo. “A memória imediata ou de curto prazo é aquela em que o estímulo permanece por algum tempo, minutos ou horas, e caem no esquecimento à medida que se tornam inúteis. Já a memória intermediária é aquela capaz de reter informação por um tempo maior. E a memória a longo prazo sugere estímulos que tenham sido carregados de emoção”, explica o professor e coordenador do curso.

A junção dessa classificação da memória é o verdadeiro arquivo mental que será constituído por técnicas de como arquivar adequadamente a informação ou como organizar melhor a nossa memória e usufruirmos de sua potência máxima. Para arquivar uma informação, nada melhor que retirá-la de sua rotina habitual, ou seja, atribuir-lhe uma característica bastante diferenciada.

Para facilitar, o professor Marcos Barbosa explica como aplicar essa estratégia no nosso dia a dia. “Quando se pensa em uma cadeira, por exemplo, o cérebro associa a imagem a um conceito comum de uma cadeira. Agora imagine uma cadeira fazendo um barulho tremendo quando você se senta nela numa sala de concerto musical onde todos ficam em silêncio. Fazendo dessa forma, você estará estimulando a criatividade e a memória”, diz o professor.

As informações, quando na forma de fatos incomuns, tornam-se mais fáceis de serem lembradas. Nosso cérebro retém com mais eficiência o que é incomum ou anormal para nós. Um curso de memorização é importante para que você melhore a sua capacidade de retenção das informações, na preparação para vestibulares e concursos, em treinamentos, no melhor aproveitamento do tempo e das informações armazenadas na memória, eliminando os desagradáveis "lapsos ou brancos" de memória.

Por: Ariádine Morgan

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