Hoje é dia do engenheiro sanitarista, profissional responsável pelo diagnóstico, elaboração e coordenação de projetos de saneamento básico e de obras sanitárias. Ele fiscaliza, cuida da manutenção e ampliação de sistemas de água, esgoto, drenagem e irrigação pluvial; limpeza urbana e de resíduos.
Dentre suas atribuições, está o planejamento e gerenciamento de aterramentos sanitários. Os aterros são um método de disposição final do lixo, sob o solo, sem que se crie no meio ambiente perigo à segurança e à saúde públicas. Segundo a ABRELP - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública, em termos de custo e benefício, eles são a melhor forma de destinação do lixo urbano.
De acordo com a professora Maeli Estrela Borges, no curso Aterro Sanitário – Planejamento e Instalação, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “nos aterros sanitários convencionais, não devem ser dispostos os resíduos de serviços de saúde com grau de risco e sem tratamento prévio, que incluem resíduos biológicos, químicos ou rejeitos radioativos. Resíduos industriais perigosos da categoria I, como resíduos da construção civil ou industriais, que têm grau de risco maior, por serem corrosivos, inflamáveis, tóxicos, ou reativos, também devem receber outro tipo de tratamento”.
Quando bem projetado e manejado, o aterro sanitário só apresenta vantagens, como a destinação final sanitária adequada e completa; além de proteção ao meio ambiente e à saúde pública. Esse sistema é uma solução econômica com baixos investimentos iniciais e implantação rápida, possibilita a recuperação de terrenos degradados; elimina problemas sociais e estéticos. Pode, também, ser aproveitado para o biogás, se projetado para essa finalidade.
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