
Segundo Hermínio Sargentim, “A narração constitui o relato de uma progressão de fatos, dispostos em sequência temporal. Já na descrição, os aspectos da realidade captados pelo narrador acontecem ao mesmo tempo, são simultâneos. Não há entre eles qualquer marca temporal que indique progressão”. No entanto, ao contar uma história, o narrador precisa, em variados pontos da narrativa, descrever tipos, situações e cenários; a descrição mescla-se, então, com a narração dando colorido ao texto.
“Antigamente, quando não havia fotografia, cinema e nem televisão, era, através da literatura, nas asas das palavras, que o leitor “viajava” e conhecia os mais ricos aposentos, os mais lindos campos, os mais pobres e inóspitos ambientes”, afirma Gamali Rodrigues Gomide, professora do Curso a Distância CPT Redação para Vestibular e Concurso, em Livro+DVD e Curso Online.
Através da descrição, conhecia-se, também, os mais belos e interessantes personagens. Ainda hoje, basta lermos os autores românticos e realistas para viajarmos ao passado e conhecermos o Rio de Janeiro do período colonial. A descrição é tão detalhada que podemos imaginar com perfeição as roupas, os aposentos, os costumes entre outros. A descrição capta a simultaneidade dos fatos e os aspectos visuais, auditivos, olfativos, gustativos, táteis e até os psicológicos que compõem a realidade, de modo a percebermos claramente o ambiente, as situações, os objetos e os personagens.
E o que dizer sobre a descrição objetiva? Isto é simples:
Ela ocorre quando o objeto, o ser, a cena ou a paisagem são retratados como realmente são. Este tipo de descrição é muito usado em redações técnicas ou científicas, em linguagem denotativa, onde a precisão é importante. Na literatura, a descrição faz parte da narrativa, pois o autor precisa descrever sempre que vai compor o perfil de um personagem, montar um cenário ou apresentar uma situação.
Nos textos não-literários, quase sempre de caráter técnico, científico ou jornalístico, a descrição também é essencial. Ela é usada para descrever aparelhos, experiências, processos. São, também, exemplos de descrição não-verbal os gráficos, mapas e outros tipos de ilustrações.
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Por Silvana Teixeira.
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