Segundo a Prof.ª Viviane Gomes Lelis, do Curso CPT Metodologia Científica, a resposta a essa pergunta poderá ser encontradas nos conceitos dos mais renomados estudiosos. Vejamos: “O grande mérito da filosofia é justamente desenvolver no ser humano a possibilidade de reflexão ou a capacidade de raciocínio. Ela não é uma ciência propriamente dita, mas a busca do saber.” (FACHIN, 2003, p. 5).
Todas as pessoas que pretendem fazer qualquer estudo devem praticar a reflexão crítica (a filosofia), pois exercita e educa o intelecto. Porém, caso o homem não se adeque a isto, seu raciocínio pode atrofiar-se (FACHIN, 2003).
Filosofar é interrogar principalmente sobre fatos e problemas que cercam o ser humano concreto em seu contexto histórico. Este contexto muda no decorrer do tempo, o que explica o deslocamento dos temas de reflexão filosófica. [...] Qual o sentido da existência do ser humano e da vida? [...] A humanidade será dominada pela técnica? A máquina substituirá o ser humano? As conquistas espaciais comprovam o poder ilimitado da espécie humana? O que é valor hoje? (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p. 8).
O Conhecimento Filosófico […] Procura conhecer, também, as causas profundas e remotas de todas as coisas e, para elas, respostas. Dentre suas características destacamos: é valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação; não é verificável. [...] Portanto, o conhecimento filosófico é caracterizado pelo esforço da razão para questionar os problemas humanos e poder discernir entre o certo e o errado, unicamente recorrendo às luzes da própria razão humana (TARTUCE, 2006, p. 6 apud GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 20).
De acordo com Gerhardt e Silveira (2009, p. 20), “o conhecimento filosófico é fruto do raciocínio e da reflexão humana.” Os fatos para comprovação ou não das hipóteses surgirão com o passar do tempo. Esses autores acrescentam ainda que “é o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência.” Isso evidencia que esse tipo de conhecimento depende da interpretação individual do ser humano; não é unânime.
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Por Silvana Teixeira.
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