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É veterinário? Primeiro parto bovino? Antes relembre aqui

É fundamental para o início do parto que o eixo fetal hipotálamo-hipófise-adrenal do feto esteja em funcionalidade de maturação completa e ativa

É veterinário? Primeiro parto bovino? Antes relembre aqui

Você é médico veterinário ou estudante de medicina veterinária e vai fazer o seu primeiro parto em vacas gestantes? Então, se quiser entrar com o pé direito e com maior segurança leia esta matéria. Ela vai ajudar você a relembrar as teorias mais importantes para este momento. Vamos lá?

Pois bem. Como sabemos, o parto é um processo iniciado pelo feto e completado por uma complexa interação de fatores endócrinos, neuronais e mecânicos.

É fundamental para o início do parto que o eixo fetal hipotálamo-hipófise-adrenal do feto esteja em funcionalidade de maturação completa e ativa, relembra Carlos Augusto Gontijo Pellegrino, professor do Curso CPT Reprodução de Bovinos.

No processo de gestação final, tem-se uma limitação uterina para o tamanho do feto, desencadeando o estresse fetal. Esse evento leva à liberação do hormônio adrenocorticotrófico, ou corticotrofina (ACTH), pela adenohipófise fetal, fazendo com que haja a secreção de corticoides pelo córtex adrenal do feto.

Mas, atenção!


O aumento dos níveis de corticoide fetal leva a cascatas de eventos que contribuem para mudanças dramáticas na condição endócrina da mãe, como o aumento das contrações miometriais e das secreções do trato reprodutivo (cérvix).

O cortisol fetal promove a síntese de três enzimas (17α-hidroxilase, 17,20-desmolase e aromatase) que convertem a progesterona (P4) em estrógeno (E2). Além da conversão da P4 em E2, o cortisol fetal também faz com que a placenta sintetize o hormônio PGF-2α, ativando a contratilidade uterina e promovendo a regressão do corpo lúteo gestacional.

Conforme o feto se move através do canal de parto, a pressão elevada no colo do útero estimula os neurônios sensoriais. A pressão no colo do útero causa liberação de ocitocina e subsequentes contrações miometriais.

Modificações morfológicas que ocorrem nas fêmeas, próximas ao momento do parto


- Vulva e vagina: edemaciadas e vascularizadas.
- Ligamentos pélvicos: aumento de E2 e liberação de relaxina com relaxamento dos ligamentos.
- Cérvix: antes do parto o tampão mucoso se dissolve e é eliminado em filamentos.
- Útero: aumento do útero, miométrio quiescente.
- Ovário: presença de corpo lúteo.


Etapas que determinam o processo mecânico do parto


a. Etapa 1: início das contrações miometriais (dilatação da cérvix) - remoção da ação da P4.
b. Etapa 2: expulsão do feto.
c. Etapa 3: expulsão das membranas fetais.


Causas da distocia fetal


- Problemas na fase de expulsão do feto (tamanho excessivo; primíparas).
- Rotação errônea do feto.
- Parto gemelar.

 

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Por Silvana Teixeira.

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