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Cães com vermes gigantes nos rins? Dioctophyme renal. Saiba mais sobre ele

O Dioctophyme renale é considerado um verme gigante dos rins, principalmente de cães


Dentre os parasitos que acometem os animais domésticos encontra-se o Dioctophyme renale, pertencente à ordem Enoplida e à família Dioctophymatidae. "É considerado um verme gigante dos rins, principalmente de cães", explica Mariana Costa Furtado, professora do Curso CPT Parasitologia Veterinária.


Como hospedeiros tem-se o cão, canídeos silvestres, equinos, suínos e o homem. Como hospedeiro definitivo, o anelídeo aquático (Lumbriculus variegatus). Se acabou? Não, ainda não. Como hospedeiro intermediário estão os peixes (dulcícolas).


O órgão mais acometido por esse parasito é o parênquima renal dos cães, mas ele pode ser visualizado também no peritônio, fígado, testículos e tecido conjuntivo subcutâneo. Tende a possuir coloração vermelho-escuro e extremidades afiladas. Os machos podem apresentar de 14 cm a 45 cm. Já as fêmeas, de 20 cm a 100 cm. Os ovos são bioperculados, elípticos, castanhos, com casca espessa e depressões.

Cães com vermes gigantes nos rins? Dioctophyme renal. Saiba mais sobre ele

Ciclo de vida do Dioctophyme renale


1) Parasitos adultos nos rins produzindo o ovo.
2) Ovo + larva L1 eliminado na urina.
3) Ovo ingerido por oligoqueta, parasita de crustáceo.
4) Crustáceo transporta o oligoqueta (L2).
5) Peixe ingere o crustáceo (L4).
6) Peixe contendo larva L4 é ingerido pelo cão.
7) Larva se livra dos tecidos do peixe ou oligoqueta.
8) Larva atravessa a parede estomacal, vai para o fígado e atinge o estágio adulto na pelve renal.


Ação do Dioctophyme renale sobre o hospedeiro


- Rim reduzido à cápsula e conteúdo sanguinolento com o parasita (até 4 em um rim).
- Destruição do parênquima renal (ação histolítica).

O animal parasitado pode ser assintomático, mesmo quando há destruição total de um rim. Quando apresenta sintomas podem ser detectados: dor lombar, apatia, tristeza, distúrbio, disúria, hematúria (final da micção).


Formas de diagnóstico


1) Clínico: constatação de pus e sangue na urina (apenas sugestivo).
2) Laboratorial: exame parasitológico da urina e encontro dos ovos.
3) Por imagem: radiografia, ultrassom (podem até confirmar).
4) Epidemiológico: animais de regiões ribeirinhas c/ sintomas.
5) Necroscópico: localização dos vermes adultos.

Tratamento e controle


- Cirurgia de retirada total do rim afetado (nefrectomia)
- Eliminação de peixe cru da dieta.

Mas isto não é tudo. Trata-se de apenas uma pequena abordagem sobre o assunto. Você, profissional da área, precisa aprofundar seus conhecimentos e especializar-se. Esse é o melhor caminho para aqueles que querem fazer parte de um grupo seleto de profissionais e ter sucesso no mercado de trabalho.


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Por Silvana Teixeira.

 

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