
O preparo do solo torna as condições físicas e químicas do solo favoráveis ao plantio das mais diversas culturas. Para isso, é preciso considerar alguns fatores importantes, como as diferentes topografias e as características físico-químicas do solo. Dessa forma, a produção aumenta sem impactar negativamente no ecossistema. Por outro lado, se o manejo do solo não seguir esses cuidados, a longo prazo, a área pode sofrer desertificação.
1. Sistemas de preparo do solo
Convencional
No sistema convencional de preparo do solo, são realizadas técnicas de aração e gradagem. Podem ser feitas uma aração com duas gradagens (ou mais) conforme o caso. Como vantagens, temos um eficiente controle de pragas e uma melhor aeração da camada arável do solo. Sem falar que as técnicas removem os torrões.
Cultivo mínimo
No sistema de cultivo mínimo, o solo praticamente não é revolvido. Como vantagens, temos maior economia com mão de obra e maquinário. Sem falar que o solo passa a reter mais água superficialmente. Fora que a pulverização da superfície do solo é reduzida.
Plantio direto
No sistema de plantio direto, não há revolvimento do solo de nenhuma espécie. Ao invés disso, o produtor realiza a cobertura permanente do solo e investe em culturas rotativas para conservar o solo. “Como vantagens, temos maior economia para o agricultor e baixo impacto no meio ambiente”, afirma Afonso Peche Filho, especialista em Ciências Ambientais e professor do Curso CPT Plantio Direto.
Plantio semidireto
No plantio semidireto, o solo não é revolvido, assim como no plantio direto. Apenas são removidos os resíduos da superfície do solo antes de proceder à semeadura direta. Como vantagens, temos o baixo impacto no ecossistema e a redução nos custos de produção.
2. Técnicas de preparo do solo
Aração
Na aração, as camadas do solo são invertidas. Tudo graças ao arado, que revolve as camadas com 20 centímetros de profundidade. A grande vantagem da técnica é aumentar a oxigenação da matéria orgânica no solo.
Escarificação
A escarificação é menos agressiva quando comparada à aração, gradagem e subsolagem. No processo, o escarificador rompe as camadas do solo, sem as revolver nem as inverter. Normalmente, a técnica é aplicada no cultivo mínimo do solo, como substituta da aração.
Gradagem
Após a aração ou subsolagem, normalmente é realizada a gradagem, que quebra os torrões formados por ambas as técnicas. Além de uniformizar o solo, a gradagem torna a sua superfície mais plana. Entretanto, se for adotado o sistema de plantio direto, a gradagem não é necessária.
Subsolagem
A subsolagem é uma técnica que prepara as camadas superiores do solo para impedir o escoamento de água na superfície ou evitar que as raízes das plantas se desenvolvam em mais de 30 centímetros de profundidade. Em geral, a técnica é seguida por outras operações como complemento.
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Fonte: Agrosomar
Por Andréa Oliveira

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