Quem faz a análise de crédito a clientes em uma empresa é o analista de crédito. Na venda a prazo, um dos elementos característicos do contrato, o preço, é fixado para pagamento em data futura. Para tanto, é necessário que o vendedor confie no comprador, e este, de sua parte, demonstre ser merecedor da confiança nele depositada. A esta confiança se dá o nome de Crédito.
Em virtude do sempre crescente volume de negócios mercantis e do surgimento de novos compradores e vendedores, tornou-se difícil conhecer as pessoas, as partes que se envolvem no contrato. O comprador se aproxima do vendedor de diversas maneiras e compra tanto por contatos diretos como por resultado de atividades de terceiros prepostos. A instituição do crédito revela-se como a principal mola propulsora dos negócios e, para mantê-la e verificá-la, os comerciantes estabelecem regras que ordenam sua utilização e movimentação.
“A função do analista de crédito é analisar o crédito a ser concedido a determinado comprador, e é desempenhada por um preposto de confiança do vendedor”, afirma Hélvio Tadeu Cury Prazeres, professor do Curso a Distância CPT Administração Financeira na Pequena Empresa.
A aprovação de crédito mercantil é tarefa de grande responsabilidade; ao liberar uma venda efetuada a prazo, o analista dispõe do capital do comerciante permitindo a transferência do estoque ao comprador, acreditando na promessa de pagamento futuro. Para evitar que a concessão de crédito seja desastrosa ou prejudicial ao patrimônio da empresa, o analista deve ter plena consciência da sua responsabilidade, cercando-se de conhecimentos que lhe permitam ver, além dos vários ângulos de um negócio mercantil, os limites da confiança merecida pelo cliente.
A melhor ferramenta de trabalho para o analista de crédito é a informação. Ele deverá se concentrar na melhor forma de captá-la e interpretá-la, uma vez que, como informação comercial, entende-se toda a gama de informações não-estruturadas e publicações sobre empresas e negócios, referindo-se ao desenvolvimento, à retração ou à estagnação dos mesmos. A observação dos ramos de negócio, sua importância no âmbito de localização, no relacionamento com as necessidades que orientam a oferta e a procura; sua importância no desenvolvimento básico da região: a capacidade da empresa de obter, transportar e transformar a matéria-prima de que necessita; saber se a produção se destina ao consumo obrigatório, necessário ou supérfluo, como são feitas a distribuição e circulação.
O entendimento desses pontos, e vários outros referentes à empresa que está sendo pesquisada para efeitos de concessão de crédito, é que dão ao analista a base segura para o desenvolvimento de sua missão. De posse da informação de qualidade, o analista se responsabiliza pela coordenação do departamento de crédito e domínio das implicações legais e jurídicas do negócio, pois, no futuro, após a aprovação do crédito, poderá necessitar desses conhecimentos para reaver o capital disposto à época da venda.
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Por Silvana Teixeira.
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