
Tão importante quanto montar uma empresa é reservar o capital de giro para a manutenção dos negócios. Sem essa reserva, a empresa pode enfrentar sérios problemas já no início das atividades, e pior, pode até mesmo fechar as suas portas. Para evitar isso, o valor reservado deve ser suficiente para bancar todos os custos da empresa. Mas como calcular o capital de giro e, assim, evitar futuras dores de cabeça?
Capital de giro: definição
Quando se abre uma empresa, uma parte do dinheiro vai para os ativos fixos, ou seja, mobiliário, imóvel e maquinário. Outra parte deve ser reservada para comprar produtos e matéria-prima, além de pagar contas de telefone, luz, água e salários. Este é o dinheiro direcionado para a manutenção dos negócios, que pode corresponder a 60% do total dos ativos da empresa. A sua falta requer medidas urgentes para reverter a situação.
Quando o capital de giro está em falta, uma das medidas mais comuns tomadas por empresários é a solicitação de empréstimos a instituições financeiras. Como consequência, o empreendedor paga juros altos, o que impacta negativamente na rentabilidade dos negócios. Para evitar que isso aconteça, é importante manter continuamente uma reserva de dinheiro para fugir dos problemas de caixa e garantir a saúde financeira da empresa.
Cálculo do capital de giro
Primeiramente, é importante verificar o balanço patrimonial da empresa. Com os dados em mãos, o empresário pode começar a fazer o cálculo da necessidade de capital de giro da companhia. Vale lembrar que esse balanço patrimonial serve como demonstrativo dos negócios e corresponde à evolução do patrimônio total em dado período de tempo.
Além do balanço patrimonial, o empresário deve ter pleno conhecimento do ativo circulante e do passivo circulante. O primeiro representa os recursos disponíveis a curto prazo, como contas a receber, investimentos financeiros e caixa. Quanto ao segundo, ele corresponde aos financiamentos a curto prazo, como contas a pagar, empréstimos solicitados a bancos e pagamento a fornecedores.
Após reunir todos esses valores, o próximo passo é fazer o cálculo. Para isso, basta fazer a seguinte conta: necessidade de capital de giro = ativo circulante – passivo circulante. Caso o valor seja negativo, os negócios estão em risco sendo necessário pedir empréstimos a instituições financeiras. Já se o valor for positivo, a empresa está com superávit de capital de giro e sua saúde financeira está em dia.
Consequências do capital de giro baixo ou em falta
Quando o capital de giro está baixo, a empresa tem de desenvolver estratégias que aumentem as vendas à vista ou limite o número de parcelas do cartão de crédito. Sem falar da necessidade de reorganizar o calendário de contas a pagar e a receber.
Quando está em falta, o quadro se torna ainda mais problemático obrigando o empresário a solicitar empréstimos a bancos ou outras instituições financeiras. Em alguns casos, a empresa pode até mesmo fechar as suas portas.
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Fonte: Vivo - Destino Negócio
Por Andréa Oliveira

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