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Logística integrada aos métodos da análise de localização

Os dados primordiais exigidos para uma análise de localização são definições de mercado, produtos, rede, demanda dos clientes, tarifas de fretes e custos fixos e variáveis

Métodos para a análise de localização em multiperíodos são chamados de dinâmicos.

A escolha de uma boa localização é bastante complexa em decorrência das diversas variáveis inter-relacionadas que devem ser consideradas. Geralmente, são levantados critérios qualitativos e quantitativos, começando pela escolha de se estabelecer em uma única ou em múltiplas instalações. Para isso, foram desenvolvidos diversos métodos de análise.

Os dados primordiais exigidos para uma análise de localização são definições de mercado, produtos, rede, demanda dos clientes, tarifas de fretes e custos fixos e variáveis. Os métodos exatos, que procedem com o objetivo de garantir uma solução matemática, ou seja, precisa para a definição da localização, consideram a resolução dos principais problemas. Entre eles estão a força direcionadora, que é o fator fundamental analisado, sendo, na maioria das vezes, o econômico, o número das instalações, a descontinuidade das escolhas, o grau de agregação de dados e o horizonte do tempo.

Segundo Ballou (2006), os métodos estáticos encontram dados para um período único, como por exemplo, um ano. “Planos de localizações podem, no entanto, cobrir, muitos anos de uma vez só, especialmente quando as instalações representarem um investimento fixo e os custos de uma localização para outra forem elevados”. Métodos para a análise de localização em multiperíodos são chamados de dinâmicos.

A programação matemática, classificada como técnica de otimização, é a ferramenta mais utilizada na análise. Ela enfoca a determinação das coordenadas geográficas de um ponto central em relação a certo número de pontos consumidores, de modo que, a soma das distâncias destes em relação ao ponto central seja mínima (ALMEIDA, 1999).

A análise de localização de varejos e serviços deve atentar a fatores como receita e acesso fácil.

Dentro dessa metodologia, existe uma gama de opções para soluções de análises logísticas. A programação linear, que leva em conta restrições específicas; a otimização de rede, que trata os canais de distribuição como uma rede composta de nós que identificam produção; mercados, com reflexo nos transportes; a programação inteira mista, que permite a incorporação de várias complexidades e idiossincrasias encontradas nas aplicações logísticas; e a técnica da decomposição, que oferece um procedimento de incorporar análises de multiprodutos como se fossem um único.

Um dos modelos matemáticos usados para a solução de problemas de localização é o centro de gravidade. Esse método é útil sempre que os custos dos transportes constituem o fator dominante da localização e não existe a seleção de localizações candidatas a serem testadas, uma vez que esse é um modelo que se baseia em cálculos para encontrar o custo mínimo de transporte para uma instalação intermediária localizada entre os pontos de origem e destino.

Um outro modelo matemático utilizado é a programação linear inteira combinada. Para Ballou (2006), o maior benefício relacionado a essa abordagem é a sua capacidade de lidar com custos fixos de maneira ótima. As variáveis utilizadas podem estar sujeitas às seguintes condições: o suprimento disponível das fábricas não pode ser excedido para cada produto, a demanda de todos os produtos deve ser atendida, o processamento de cada armazém não pode exceder sua capacidade, um processamento mínimo de armazém deve ser atingido antes que ele entre em atividade e todos os produtos do mesmo cliente devem ser supridos a partir de um mesmo armazém.

O segundo método de análise de localização é a simulação estática. Robert Shannon, citado por Bowersox (2006), define essa simulação como “o processo de projetar um modelo de um sistema real e conduzir experimentos com ele, visando a compreender o comportamento de um sistema real ou avaliar várias estratégias dentro dos limites impostos por um critério ou conjunto de critérios de operação desse sistema”.

Para a decisão de instalações múltiplas ainda podem ser usados os métodos heurísticos, que agregam quaisquer princípios ou conceitos que contribuam para reduzir o tempo médio gasto na busca de uma solução.

No caso da análise de localização de varejos e serviços, a avaliação deve estar mais atenta a fatores como receita e acesso fácil, em lugar de se ater aos aspectos de custo que são essenciais na localização de armazéns e fábricas. “Elementos como a proximidade da concorrência, o perfil da população, padrões de trânsito dos clientes, proximidade de instalações complementares, disponibilidade de estacionamento, proximidade de boas rotas de transporte e atitudes da comunidade são somente alguns dos inúmeros fatores que influem sobre a localização do varejo e serviços”. (Ballou, 2006)

Como os padrões de demanda e custos, e até mesmo as matérias-primas na perspectiva da sustentabilidade, passam por mudanças, atualmente, estudos têm buscado propostas para a avaliação de uma localização dinâmica, visando solucionar as condições econômicas futuras.

 



Marcelo de Lino Vieira, zooctenista, mestre em zootecnia, chefe do Departamento de Promoção Agrária da Secretaria de Agricultura de Viçosa, pós-graduando em Gestão e Análise Ambiental pela Univiçosa
Henrique Simonini, administrador de empresa, chefe do setor de Arte e Publicidade da empresa CPT – Centro de Produções Técnicas, pós-graduando em Comunicação Empresarial, Publicidade e Marketing pela Univiçosa
Ariádine Morgan, jornalista, editora - chefe do Portal de Informações do CPT – Centro de Produções Técnicas pós-graduanda em Comunicação Empresarial, Publicidade e Marketing pela Univiçosa



Bibliografia Consultada:


Almeida, L. M. W. (1999) Desenvolvimento de uma metodologia para análise locacional de sistemas educacionais usando modelos de interação espacial e indicadores de acessibilidade. Tese (Doutorado). Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

BALLOU, Ronald H., Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos – Logística Empresarial; tradução Raul Rubenich. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

BOWERSOX, Donald J., CLOSS, David. J., COOPER, M. Bixby. Gestão Logística de Cadeias de Suprimento; tradução Camila Teixeira Nakagawa, Gabriela Teixeira Nakagawa. Porto Alegre: Bookman, 2006

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