
O nosso país possui amplas possibilidades de aumentar a exportação, além de a cultura ter sua significação social nas zonas de cultivo.
O abacaxizeiro (Ananas Comosus L. Merril) pertence ao gênero Ananás, que é o mais importante da família Bromeliaceae do ponto de vista econômico, pois nele estão incluídos os abacaxis. O cultivo desse fruto está disseminado por vários países, dentre os quais se destaca o Brasil, seu local de origem. Dentre as variedades de abacaxi existente, a “Pérola” é a mais cultivada no país, seus frutos apresentam a forma cônica, a casca pouco colorida, a haste frutífera e as folhas longas com finos espinhos.
O fruto é utilizado tanto para o consumo in natura quanto na industrialização, em diferentes formas: pedaços em calda, suco, pedaços cristalizados, geleias, licor, vinho, vinagre e aguardente. Como subproduto desse processo industrial, pode-se obter ainda: álcool, ácidos cítrico, málico e ascórbico; rações para animais e a bromelina, substância de alto valor medicinal, trata-se de uma enzima muito utilizada como digestivo e anti-inflamatório. Na culinária, o suco de abacaxi é utilizado para o amaciamento de carnes. Além disso, seus frutos são ótimas fontes de cálcio, vitaminas A, B e C.
Várias pesquisas com o abacaxi estão sendo desenvolvidas no Brasil com o intuito de elevar sua qualidade e, consequentemente, a competitividade em termos de comercialização nos mercados interno e externo. De acordo com o IBGE, a produção nacional em 2009 foi de 1.4 bilhões de frutos em 60.176 hectares, o que correspondeu a cerca de 690 milhões de reais em receitas. Os estados da Paraíba, Minas Gerais e Pará foram os maiores produtores nacionais.
De origem tropical, de uma região de clima quente e seco ou de pluviosidade irregular, era, até poucos anos atrás, cultivado, geralmente, em áreas virgens recém-desmatadas. Por essa razão, sempre foi tido como uma planta rústica, que requer poucos tratos culturais para crescer e produzir. Entretanto, em termos de exploração econômica, o abacaxizeiro é uma planta exigente, à qual os produtores devem dar tratos culturais cuidadosos e frequentes. O processo de florescimento é desuniforme, comprometendo a regularidade da produção e podendo resultar em frutos não enquadrados no padrão comercial.
A quase totalidade da produção brasileira é consumida ao natural, destinando apenas 2 ou 3% à industrialização, em especial para a extração de suco.
No curso "Produção de abacaxi", elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas em parceria com a DENACOOP/SDR - Secretaria de Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura e a FUNARBE - Fundação Arthur Bernardes/UFV você aprenderá sobre todas as etapas e fatores importantes do cultivo do abacaxi. Nele, você receberá informações dos especialistas e consultores do FRUPEX e pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa. Conhecerá, também, várias propriedades onde os produtores estão obtendo sucesso sem uso de fórmulas milagrosas, mas utilizando as indicações baseadas nos resultados de campo das pesquisas.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
O nosso país possui amplas possibilidades de aumentar a exportação, além de a cultura ter sua significação social nas zonas de cultivo. O nosso consumo interno ainda é baixo, da ordem de 11 quilos/habitantes/ano, em relação ao consumo nos Estados Unidos e na Europa.
A quase totalidade da produção brasileira é consumida ao natural, destinando apenas 2 ou 3% à industrialização, em especial para a extração de suco. No resto do mundo, ao contrário do que ocorre aqui, cerca de 70% da produção vai para as fábricas, principalmente de conservas (rodelas em calda). Atualmente, há aumento de demanda por suco concentrado e produtos congelados de abacaxi da variedade pérola.
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Comentários

Laryssa Amorim
30 de mai. de 2016Boa tarde queria saber, qual foi ano que foi publicado sobre o abacaxi e a pagina?

Resposta do Portal Cursos CPT
31 de mai. de 2016Olá Laryssa,
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Esta matéria foi publicada no dia 12/07/2012.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos