O cultivo de camarão marinho teve início no Brasil entre os anos de 1972 e 1974.
O cultivo de camarões marinhos tive início no Brasil entre os anos de 1972 e 1974. Porém, somente 20 anos depois, com a popularização dos cultivos de uma espécie exótica, o camarão-branco do Pacífico, Litopenaeus vannamei, é que a atividade começou a deslanchar no país.
A introdução dessa espécie teve um efeito revolucionário para a atividade. A densidade de cultivo que, até então, era de 2 a no máximo 7 camarões/m2, saltou em poucos anos para até 30 camarões/m2. Esse aumento de até 1.500%, em uma mesma unidade de área, com mais eficiência e em menos tempo, levou não só à viabilização comercial dos cultivos de camarões, como criou condições para que a atividade se desenvolvesse à taxas de até 100% ao ano.
Em 2002, o contingente de mão-de-obra empregada na cadeia produtiva da carcinicultura brasileira, criação de camarões, superava 60.000 pessoas. A produção nacional chegou a cerca de 60.000 toneladas, a área cultivada a 11.000 ha e a produtividade média a 5.000,00 kg/ha/ano. Mas é importante ressaltar que esse ganho de produtividade jamais teria sido possível sem um constante desenvolvimento tecnológico sustentado na contínua qualificação técnica dos produtores e empreendedores.
O curso Cultivo de Camarões Marinhos, produzido pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, sob coordenação técnica do prof. Antônio Ostrensky Neto, ceanógrafo, membro do Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais da Universidade Federal do Paraná e do prof. Roberto Carlos Barbieri Junior, biólogo marinho, apresenta, de forma clara e de fácil compreensão, as técnicas mais atuais de produção e os princípios básicos para se produzir com eficiência e sustentabilidade.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On Line de Viçosa, filiada à ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
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