
Bicudos e curiós são aves nativas da América do Sul, sendo encontradas principalmente na região amazônica do Brasil. Infelizmente, essas espécies sofreram grande redução de suas populações em seus habitats naturais, com exceção da Amazônia, onde os curiós ainda são abundantes.
Fábio Hosken, professor do Curso CPT Criação Comercial de Curiós e Bicudos, destaca que "os bicudos são especialmente sensíveis às condições naturais de seu ambiente, como água limpa, vegetação específica e áreas alagadas."
Diferentemente de outras aves que conseguem se adaptar a ambientes degradados, como sabiás e canários-da-terra, os bicudos e curiós dependem fortemente de seu habitat original.
Devido às suas características únicas, como facilidade de adaptação em ambientes domésticos, coragem, capacidade de canto e personalidades distintas, os bicudos e curiós são altamente valorizados, o que levou à sua caça predatória e à destruição de seus habitats naturais. Isso resultou em uma diminuição progressiva e preocupante de suas populações na natureza.
Para evitar a extinção dessas aves, a criação em cativeiro se tornou uma solução importante. Desde a década de 1970, houve um aumento na conscientização sobre o risco de extinção e a implementação de leis de proteção à fauna. A reprodução em cativeiro ganhou força a partir da década de 1980 e se expandiu por todo o Brasil nos anos 90.
Atualmente, existem milhares de criadores que estão contribuindo para preservar o bicudo e o curió. A criação amadora é regulada pelo IBAMA por meio do SISPASS, enquanto a criação comercial atende à demanda em larga escala. A longevidade dessas aves, especialmente dos machos, que podem reproduzir por até trinta anos, contribui para esses esforços de conservação.
A criação em cativeiro surge, então, como uma abordagem viável para proteger essas aves e seu patrimônio genético, além de apoiar projetos de repovoamento em áreas específicas, evitando assim a extinção.
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Por Silvana Teixeira.
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