O primeiro casal de Ongole ao chegar ao Brasil foi em 1875. A princípio, o Nelore era cruzado com o Guzerá, tanto quanto com outras raças que chegavam da Índia, pois na concepção antiga "tudo era Zebu". Devido ao fato de os criadores gostarem de orelhas grandes, característica que diferenciava o gado europeu do indiano, ganhavam destaque os produtos que mais se assemelhavam ao Guzerá (Guzonel). Com isto, o Nelores, de curtas orelhas caía em depreciação e menos prestígio. Apenas na década de 1950, o Nelore passou a frequentar as Provas de Ganho de Peso nos concursos, mostrando ser um animal realmente precoce e de alta velocidade de ganho de peso. Por se tratar de um gado rústico, exigir pouca mão de obra, ser resistente, precoce e também pelo fato de as vacas não precisarem ser recolhidas aos currais no momento da parição, o Nelore começou a ?ganhar o mundo?, desbravando fronteiras agropecuárias antes inimagináveis. Com isto, a vaca Nelore garantiu o predomínio da raça no país inteiro. Pela primeira vez, o pecuarista podia ter um gado que exigia pouco trabalho, permitindo que a atenção ficasse voltada para o melhoramento zootécnico. Desde 1955, o Nelore nunca mais parou de aumentar seu efetivo e hoje predomina na maior parte do território pecuário nacional.
O confinamento do gado melhora o desempenho produtivo dos rebanhos leiteiro e de corte e gera excelentes resultados ao pecuarista. São vários os sistemas de confinamento e a escolha entre um e outro depende dos objetivos do produtor, além de outros fatores. Por meio deles, os bovinos são distribuídos em lotes e transferidos para baias, currais ou piquetes onde recebem uma dieta balanceada oferecida em cochos.
Especial - O gado Nelore, conhecido na Índia Oriental como Ongole, chegou ao Brasil no século 19. A raça adaptou-se bem ao clima e às pastagens brasileiras. Hoje, é um dos rebanhos de gado de corte mais conhecidos pelos brasileiros e está entre as raças que posuem maior número de criadores no país.
A decisão de confinar, se pensando na economia do confinamento de cordeiros e cabritos, está diretamente relacionada com dois fatores: a precocidade de acabamento dos animais e o curto período de tempo com o confinamento. Estes dois fatores, quando aliados, garantem o sucesso da investida. No entanto, ainda existem outros fatores de grande importância que devem trabalhar a favor do criador de cordeiros, são eles: a qualidade e o custo da alimentação. Na implementação desta prática é importante conciliar estes fatores, com vistas ao seu sucesso econômico. Nesses termos, requer-se a seleção dos animais como o critério básico para o confinamento. Portanto, há que se confinar somente animais sadios.
Para garantir conforto e bem-estar animal e aumentar a produtividade do rebanho, um dos melhores sistemas de confinamento é o free-stall. Nele, as vacas leiteiras permanecem soltas, mas confinadas, em uma área cercada, onde são construídas baias individuais, com chão coberto com areia, onde podem descansar tranquilamente.
No Brasil, no período seco do ano, a falta de pasto faz com que o pecuarista tenha vários problemas para garantir o ganho de peso do gado de corte. Portanto, se há interesse em manter ou aumentar o ganho de peso dos bovinos, em comparação aos ganhos conseguidos no período das águas, deve-se fornecer uma alimentação mais equilibrada do que aquela existente nos pastos durante a época problemática. Sendo assim, o confinamento é usado para essa finalidade. O sistema consiste, basicamente, no arraçoamento dos bovinos fechados em curral, por um determinado período de tempo.
O manejo no confinamento do gado deve ser feito sempre de forma calma, evitando que os bovinos se estressem e que ocorram acidentes. As vacinações, pesagens, o embarque, desembarque e transporte também devem ser feitos de maneira cuidadosa, evitando edemas e machucados, que venham a prejudicar a qualidade da carne, especialmente de cortes nobres.
O confinamento, por ser um sistema intensivo, possui diversas variáveis, mais do que sistemas menos tecnológicos. Algumas alterações nesse sistema podem comprometer o resultado da engorda dos animais. Segundo Gilmar Ferreira Prado, professor do Curso CPT Bovinos de Corte em Confinamento - Manejo e Gerenciamento, "Os cuidados preventivos com a saúde dos animais no confinamento são fundamentais, pois o tempo de confinamento é tão curto que a maior parte das enfermidades acaba determinando a retirada do animal doente dos lotes de engorda. A sodomia, por exemplo, que consiste no ato de um animal montar o outro, é um fenômeno muito frequente nos confinamentos, principalmente quando temos maior quantidade de animais sem castrar (animais inteiros)".
O confinamento é um sistema de criação de bovinos, no qual lotes de animais são alojados em uma área restrita. No confinamento, os alimentos e água necessários à sobrevivência dos animais são fornecidos no cocho.
Assim que o gado sai de uma pastagem e passa para o confinamento, é muito importante que ele passe por um processo de adaptação à nova dieta. Principalmente, porque antes ele comia apenas capim e lambia sal mineral. Agora, no confinamento, o sistema digestivo do ruminante precisará de cerca de 10 a 15 dias para se acostumar com alimentos fermentados e energ[eticos com baixo teor de fibra.