A criação de gir leiteiro apresenta ótimo custo-benefício, em especial no sistema de criação extensivo a pasto. Além de todas essas vantagens, a raça gir leiteiro é resistente a parasitas, como carrapatos, e apresenta longevidade produtiva e reprodutiva. Nesse sentido, investir no rebanho gir leiteiro é uma forma lucrativa de negócio.
A criação do gado leiteiro depende dos objetivos do pecuarista e das particularidades da propriedade. Entretanto, para produzir bom volume de leite, a fazenda pecuária deve realizar manejos alimentar e sanitário eficientes, além de escolher as melhores raças de vaca leiteira, para um bom desempenho produtivo do rebanho, como a Girolando, a Gir e a Holandesa.
Na pecuária leiteira, o gado possui uma considerável heterogeneidade genética, o que influencia diretamente na produtividade de leite. Às vezes, a produção varia de 2 a 8 litros por dia em um mesmo rebanho bovino. Para que esse quadro mude, o pecuarista leiteiro deve adotar em sua fazenda o melhoramento genético do gado de leite, introduzindo a IA (Inseminação Artificial) em sua fazenda. Dessa forma, sua produção de leite será mais homogênea e rentável.
Entre as doenças que acometem o bovino leiteiro, as patologias de casco estão entre as de maior relevância e isto se deve, principalmente, ao fato de os confinamentos estarem cada vez mais intensificados. Mas estes não são os únicos problemas observados pelo produtor, observa-se juntamente com os problemas reprodutivos, a presença de mastite, constituindo assim as três principais causas de descarte de vacas leiteiras nas fazendas leiteiras. Sendo assim, para evitar transtornos maiores e prejuízos, devido a doenças antes e pós-partos, os produtores devem ficar atentos e manter condições mínimas nutricionais, de manejo, de limpeza e de espaçamento nos currais.
Especial - O gado Girolando nasceu no Brasil, como resultado do cruzamento entre uma raça zebuína e outra europeia. Assim, trata-se de uma raça leiteira tropical. Portanto, ela reúne qualidades desejáveis em solos brasileiros. O gado Girolando é rústico, como o gado Gir, e produtivo, como o Holandês, o que confere, entre outras características, alto grau adaptabilidade à raça
A essência da gestão financeira, em uma fazenda leiteira, está em seguir certos princípios cuja base está apoiada na realização de uma boa coleta de dados econômicos. Há de se considerar, no entanto, que são muitos os itens de custos envolvidos em uma operação de produção de leite e que nem todos seguem a mesma periodicidade. Portanto, a organização e a disciplina do pecuarista irão incidir plena e positivamente sobre o resultado real, dando condições de ele saber exatamente quanto custa o leite produzido em sua propriedade.
Um bom gestor em pecuária leiteira precisa entender a dinâmica da fazenda e suas rotinas e saber otimizar o trabalho da mão de obra para que esta seja mais eficiente. “Além disso, cuidar bem da mão de obra é essencial para o sucesso da atividade leiteira, uma vez que os funcionários são responsáveis pelo resultado da fazenda como um todo”, afirma Lucas Repolês Lourenço, professor do Curso CPT Gestão Zootécnica na Pecuária Leiteira.
Você é medico veterinário e trabalha com gado de corte? Saiba, então, que uma de suas funções principais será manejar e avaliar a alimentação do gado. Para isto, entender e praticar algumas estratégias farão muita diferença para o seu sucesso profissional. Você está preparado?
Para obter um intervalo entre os partos de 12 meses, e alcançar maior eficiência produtiva, é preciso que a vaca leiteira emprenhe até 90 dias após a parição, apesar de no Brasil este tempo médio ser de 18 meses. Não detectar o cio de vacas a tempo em propriedades leiteiras é uma falha que custa caro à produção, já que a inseminação é atrasada, aumentando o intervalo entre partos, reduzindo a produtividade leiteira e o número de bezerras nascidas. Mas, os prejuízos não param por aí. Quando não se percebe o cio, o produtor tem seus gastos elevados, pois tem de custear a manutenção de vacas improdutivas.
No Workbook, documento preparado por um grupo de especialistas em julgamento e na avaliação de vacas leiteiras, estão descritas todas as terminologias utilizadas pelos juízes ao avaliar um determinado animal. Este documento tem como objetivo auxiliar a exposição oral do jurado (ao explicar para o público que expõe animais ou assiste ao julgamento de animais) quando faz suas considerações sobre as vacas leiteiras participantes dos concursos nas exposições agropecuárias. No Brasil, os juízes geralmente também empregam, de certa maneira, os mesmos chavões na hora de explicar a ordem de animais dentro de cada categoria, enfatizando os pontos positivos e (ou) negativos de um animal para justificar o ordenamento dos animais classificados. Essas terminologias estão expressas em termos positivos e negativos para cada grupamento de características. Veja os gráficos de terminologias abaixo: