
Utilizar os adubos de forma racional e eficiente contribui com a terra e com os alimentos que nela serão plantados.
A elevação da taxa de crescimento da população brasileira, exige o aumento da produção de alimentos. Porém, a produção agrícola no Brasil, sofre nos últimos anos com a escassez de terras com maior fertilidade. Assim, o processo produtivo de alimentos é obrigado a incorporar solos mais pobres e o uso cada vez mais acentuado de fertilizantes.
Além do desenvolvimento da produtividade agrícola, é importante levar em conta a qualidade nutricional dos alimentos que saem dos campos, pois são eles que irão para a mesa do consumidor. A maior parte das substâncias ligadas à qualidade nutricional dos alimentos é fixada geneticamente, mas há fatores externos que influenciam, como por exemplo a adubação.
O professor Júlio César L. Neves do Curso Aplicação Econômica de Adubos, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, explica que existe a necessidade de determinar o melhor uso dos corretivos e fertilizantes, para uma superior produção e produtividade agrícola, ou seja, utiliza-los de forma racional e eficiente contribui com a terra e com os alimentos que nela serão plantados.
A fertilização dos solos, quando feita de forma adequada, influencia de forma positiva na qualidade nutricional dos alimentos, além de aumentar a produtividade e a resistência das culturas a estresses de origem climática, biológicos, do solo, entre outros.
A adubação equilibrada beneficia também a pastagem, pois as plantas forrageiras fornecem proteínas, carboidratos e gorduras, necessários para o crescimento do animal. A interação entre adubação e a qualidade nutricional das plantas e animais é enorme. O fósforo, o enxofre, o magnésio, o cálcio, o potássio e o sódio são fornecidos como aditivos, mas a suplementação de minerais na adubação permite que a forragem forneça a maior parte dos elementos necessários para a produção animal, não apenas para o crescimento vegetal.
Por: Virgínia Maria de Araújo
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