Alimento dos deuses? Ainda parece pouco para definir esse prazer. Mas esse é o nome de batismo do chocolate, cuja origem é contada de várias formas. Segundo grande parte dos estudiosos, esse produto foi descoberto pelos mexicanos, em 1500 a.C.
Os povos primitivos do Golfo do México perceberam que as sementes do cacau poderiam ser amassadas e transformadas em bebida, originando o que se chamou de tchocolati. No final do século XV, quando os europeus chegaram à América, conheceram a bebida, mas não gostaram do que provaram. O tchocolati era frio, gorduroso e amargo. Na receita original, ele não levava açúcar e era acrescido de alguns condimentos, como pimenta e outros temperos fortes.
Levado à Espanha, o chocolate foi adocicado com cana-de-açúcar e aromatizado com baunilha, tornando-se mais palatável ao gosto da elite europeia, que passou a tomá-lo quente. A novidade, porém, se espalhou por todo mundo e, no século XIX, o alimento se popularizou.
A versatilidade da iguaria foi desvendada e novos ingredientes foram inseridos em sua receita, como leite e açúcar. Passou-se a consumir o chocolate de diversas formas: bombons, trufas, ovos, sorvetes, barras, biscoitos, entre outros.
Mas, para o professor Paulo Lanna, patissier e coordenador do curso Bombons e Trufas, do CPT – Centro de Produções Técnicas, de nada adianta fabricar o chocolate com todo o cuidado e produzir bombons e trufas deliciosos se a apresentação visual for feita de 'qualquer jeito'. “O pacote valoriza o produto, aumenta o gosto pela compra e agrada ao cliente”, salienta o professor no curso.
Por serem, normalmente, mais caros que os industriais e oferecerem o diferencial da personalização, chocolates artesanais ganham status de presente, deixando de ser apenas chocolates. Por isso, a importância de se oferecer uma bonita embalagem com uma decoração caprichada. “Alguns enfeites são mais elaborados que outros. Caso não tenha o interesse de confeccioná-los, o mercado tem disponível peças decorativas prontas”, indica o professor.
Por: Ariádine Morgan
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