Celebrar a união, forma pública de demonstrar compromisso, cumplicidade e companheirismo, é um dos objetivos do uso da aliança. Ela pode ser utilizada no período de namoro, noivado e, tradicionalmente, no casamento é trocada de acordo com os anos de convivência.
Navegando pela história, acredita-se que os faraós do Egito foram os primeiros a usar a joia, como símbolo de eternidade, pelo fato do círculo não ter começo nem fim. O uso do metal como promessa de honrar um contrato de casamento só se tornou realidade na era romana. As primeiras alianças foram confeccionadas com ferro. Só na época Medieval o ouro e as pedras preciosas foram usados como matéria-prima.
Atualmente, o trabalho do ourives na fabricação das alianças transformou-se em uma verdadeira obra de arte. São vários modelos, cores, materiais, pedras utilizadas e formatos que, unidos ao sentimento, seduzem o momento especial da qual elas fazem parte.
O material básico para a produção desse objeto tão sonhado é o fio laminado em meia cana, cortado na espessura desejada. A dica do professor Ailton Batista Lopes, no curso Ourives – Fabricação e Reparo de Joias, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, é “fazer a medida do fio no nopaquímetro, para cortá-lo no tamanho certo. Se der cinco centímetros, equivale a dez no pau de medida. Dos cinco centímetros em diante, cada milímetro equivale a um número no medidor”.
Como a aliança é arrendondada, o primeiro passo do ourives depois de construído o arco é passar a lima no local da solda para nivelá-la. Posteriormente, é preciso passar a lima chata nas laterais do anel para arredondar as quinas. Para tirar as marcas deixadas, é só passar uma lixa número 400.
De acordo com Lopes, que tem uma vasta experiência no trabalho de ourives, o polimento deve ser feito usando o cone de feltro por dentro da aliança e encostando na escova de crina, depois na de brim e, por último, na de lustrar. “Use a pasta de polir em bastão quando for utilizar a escova de lustrar”, indica o professor.
Por: Ariádine Morgan
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